“Aceitar tudo é um exercício, entender tudo é um esforço. O poeta só pede para colocar a cabeça no céu. É o lógico que procura colocar o céu na cabeça. E é a cabeça dele que se espatifa”. Por muito tempo, o autor dessa frase foi um ilustre desconhecido no Brasil. E se hoje o nome Gilbert Keith Chesterton, ou G. K. Chesterton, está na internet, nos textões e na academia, é graças à variedade de assuntos sobre os quais o escritor britânico se debruçou ao longo de sua vida.
Defensor da ortodoxia, das tradições e dos contos de fada, Chesterton pode ser descrito como o homem que compreendeu e encarnou o espírito conservador com leveza, inteligência e bom humor - atributos que, vamos combinar, faltam ao debate público contemporâneo. Para entender quem foi essa figura tão carismática e como suas ideias podem ajudar uma geração que insiste em acreditar demais em si mesma, convidamos o Rodrigo Naymaier, que é seminarista na Arquidiocese de Porto Alegre e presidente da Sociedade Chesterton Brasil, e o Arthur Grupillo, que é jornalista e professor de filosofia.
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