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Covid, arma biológica
Em 2023, a possibilidade do vírus da Covid ter a ver com o desenvolvimento de armas biológicas é levada a sério pelos americanos. Sugestão anterior de 2021, contudo, carecia de evidências.| Foto: Eli Vieira com Midjourney

Segundo revelações de investigadores do Departamento de Estado americano ao jornal britânico Sunday Times, a origem da Covid-19 pode estar ligada a um vazamento acidental de um laboratório chinês que seria parte de um projeto militar secreto para desenvolver bioarmas. A hipótese de uma origem laboratorial para o coronavírus SARS-CoV-2 já havia sido proposta em 2020 por um grupo independente de pesquisadores denominado #Drastic, alimentando os primeiros artigos científicos e reportagens sobre a possibilidade (inclusive na Gazeta do Povo). Na época, a proposta mais específica de vazamento com ligação ao desenvolvimento de armas biológicas tinha menor sustentação.

Exemplo da má sustentação anterior pode ser encontrado em um desmentido a uma reportagem australiana. Em maio de 2021, o jornal The Weekend Australian mencionou um suposto documento do exército chinês que descreveu os coronavírus como potenciais “armas genéticas”. Como revelaram na época os jornais South China Morning Post (de Hong Kong) e The Guardian, o documento, na verdade, nada tinha de sigiloso e era apenas um livro de 2015, pouco vendido, mas publicamente disponível, que discutia a utilização potencial dos coronavírus como armas, não indicando diretamente que a China tenha seguido tal caminho. O livro avançava a tese de que o SARS-CoV-1, responsável pela SARS (gripe asiática), poderia ser um vírus laboratorial. Todavia, neste caso, nos 20 anos desde o surgimento dessa doença, foram encontradas evidências de origem natural entre morcegos e civetas, mamíferos parecidos com quatis.

Saiba mais na reportagem completa da Gazeta do Povo.

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