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Semana passada, o presidente Jair Bolsonaro se recusou a depor na Polícia Federal e falar sobre o inquérito que investiga o vazamento de dados sigilosos naquele caso da invasão do sistema eleitoral por um hacker. De certo modo, foi um ato que questiona a autoridade do ministro Alexandre de Moraes. Logo depois, começaram a surgir dúvidas: Bolsonaro cederia à pressão suprema? Ou pior: será que Alexandre de Moraes teria coragem de submeter o presidente a uma condução coercitiva ou algo assim? Colocando mais lenha ainda nessa fogueira, o ministro Luis Roberto Barroso subiu o tom das críticas ao presidente, dando a entender que só não o prende porque não pode mesmo.

Enquanto isso, notícias vindas do front da pandemia sugerem que as combatidas apostas na dúvida permanente e no bom senso acabarão por prevalecer sobre o cientificismo e o autoritarismo dele decorrente. Do Japão chega a notícia de que a ivermectina (lembram dela?) pode, sim, ter eficácia contra o coronavírus. E do prestigiado hospital Johns Hopkins surge uma meta-análise expondo aquilo de que todos já desconfiavam: os destruidores lockdowns não serviram para salvar vidas.

Paulo Polzonoff Jr. está de volta como mestre de cerimônias do podcast O Papo É, hoje em sua edição de número 62, e que conta sempre com a participação dos meus colegas Bruna Frascolla, Guilherme Fiuza e Rodrigo Constantino.

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