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Ducha de teto redonda Docol. Preço sob consulta | Divulgação
Ducha de teto redonda Docol. Preço sob consulta| Foto: Divulgação

Potência da água

Garanta a melhor pressão

Banho com pressão é desejo comum e para alcançar o resultado a fórmula é simples. Quanto mais distante o chuveiro estiver da caixa d´água, mais intensa será a pressão da água. Quem mora em andares baixos de edifícios altos não tem esse inconveniente. Mas quem mora em casas correm o risco de ter um banho com menor pressão. Isso porque a distância geralmente é entre 2 e 3 metros, quando para se ter uma alta pressão são necessários de 15 a 20 metros de coluna de água.

A situação é muito comum, considerando que representam cerca de 80% das residências brasileiras e gera a maioria das reclamações, afirma Alexandre Tambasco, da Lorenzetti. "Às vezes o consumidor acha que o chuveiro não é de qualidade, quando o desempenho está sendo prejudicado por uma questão de localização". O mesmo problema acontece para moradores de apartamentos muito próximos da cobertura.

O desconforto é facilmente resolvido com uma série de produtos que vêm com pressurizadores adaptados, que corrigem a falta de pressão. Outra opção é adquirir um pressurizador a parte. Se a casa ainda será construída, basta conectá-lo à bomba de água. Para não fazer quebra-quebra, a caixa pode ser instalada em local próximo do chuveiro, conforme o projeto do banheiro, com auxílio de profissional.

Qual é o MCA?

Alguns fabricantes incluem na embalagem o MCA (Metros de Coluna de Água) mínimo necessário para o bom desempenho do chuveiro. Com a informação, que não é exigida por lei, confira na planta da casa ou apartamento qual a distância de seu aparelho até a caixa d´água. "Na dúvida, informe-se com o vendedor, para não correr o risco de gastar com um produto que não é o ideal para o seu imóvel", recomenda Marcus Menezes, da Hansgrohe.

A produção de chuveiros avançou no mercado brasileiro, que estava atrasado em relação às tecnologias disponíveis e hoje o consumidor mais atento encontra produtos que proporcionam um banho muito "diferente" do que se conhece. Os modelos oferecem maior conforto com menos consumo de água e energia – em acordo com conceitos da sustentabilidade sem perder a qualidade do banho –; massageadores; duchas laterais; sistema autolimpante, que impede que os orifícios entupam; e diferentes tipos de jatos – forte e contínuo, que simula gota de chuva. Alguns aspectos são importantes para ajudar a definir qual a melhor opção de chuveiro a comprar. Saiba qual sistema será usado (elétrico, eletrônico, solar e a gás) e o nível de sensação de conforto que deseja no seu banho, aliado à conscientização, lembrando que o planeta pede um consumo reduzido de água e energia, destaca o diretor da Hansgro­­he no Brasil, Marcus Menezes. "O banho é um momento sagrado, que teoricamente é a hora de retirar do corpo toda a carga do dia a dia. Geralmente a maioria das pessoas considera um bom banho muita água, bom jato e temperatura adequada. Nesse con­­junto, o consumidor deve in­­cluir a tecnologia do chuveiro. Não é mais um produto apenas para distribuir água. Foram incorporadas características que merecem a investigação profunda do comprador."

Ar e água

Uma das tecnologias mais interessantes é a do chuveiro que mistura água com ar. Ele consome 10 litros de água por minuto (dentro da média aconselhada para um banho econômico, mas a sensação no corpo é de ter uma vazão de 40 litros de água por minuto. Ao contrário do que se possa imaginar, não são tecnologias inacessíveis, avalia Menezes. "Um chuveiro com a tecnologia air power, com massageador e três tipos de jato, custa R$ 380. Um valor totalmente acessível a um curitibano médio, por exemplo", afirma.

Mais de 90% da população usa chuveiro elétrico, conceituado como a solução mais econômica, conforme pesquisa do Centro Internacional de Referência em Reuso de Água (Cirra), vinculada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). "No sistema a gás, o consumo é maior, porque na hora que liga é preciso aguardar cerca de dois minutos para aquecer a água, desperdiçando sete litros por minuto. A diferença é que a potência de aquecimento é maior que o elétrico", aponta o gerente de marketing da Loren­zetti, Alexandre Tambasco. Ele citou ainda o solar, que considera bom para locais onde a incidência de sol é grande. "Na falta dele é preciso buscar resistência elétrica, e aí gasta mais água e energia", diz.

Ajuste inteligente de temperatura

Os chuveiros eletrônicos têm uma vantagem sobre os elétricos: permitem graduar a temperatura, sem precisar desligar o aparelho. Nesse caso é possível alcançar a temperatura mais agradável para o banho, diferentemente do chuveiro elétrico, que muitas vezes deixa a água ou muito quente ou muito fria, ao oferecer três opções de temperatura.

Segundo a gerente da loja EWG, Elaini Germiniani, custa de 10 a 15% mais em média. Há fabricantes que garantem até 50% de economia de água e energia. "Os clientes ainda têm muita resistência em comprar, por medo de dar defeito. Mas quem leva fica bastante satisfeito."

Resistência comum x blindada

Muitas pessoas reclamam que o chuveiro queima. O problema pode estar na qualidade da água. Se for salobra (com excesso de sais), a resistência vai queimar com maior facilidade. Se os casos forem frequentes, ainda dentro da garantia de funcionamento, troque a resistência comum pela blindada (foto abaixo), porque não há o contato da água. A comum dura em média um ano, quando a blindada dura pelo menos dois. O preço varia bastante. Enquanto a comum custa R$ 15, a blindada sai por R$ 120. "A vantagem é não ter de ficar trocando a resistência ou o chuveiro", afirma Elaini Germiniani, gerente da loja EWG.

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