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O município de Pelotas, no Rio Grande do Sul, se tornou palco de uma experiência em habitação popular que une tecnologias do setor petroquímico e da construção civil. Um loteamento ocupado por moradores de baixa renda na periferia da cidade gaúcha ganhou 92 casas populares, construídas com concreto celular injetado em fôrmas de polipropileno – tipo de plástico que pode ser moldado pelo aquecimento e pode ser usado como base para a fabricação de placas de concreto.

As casas são construídas em sistema de mutirão seguindo o processo de construção desenvolvido pela Sisteccon (Sistema Tecnológico de Construção). A empresa fechou uma parceria com a Ipiranga Petroquímica (IPQ), que fornece o polipropileno para a injeção das fôrmas e deu apoio técnico para a fabricação dos moldes.

As fôrmas, depois de montadas, são totalmente preenchidas com concreto celular, mais leve que o convencional. Aproximadamente doze horas depois, as peças são retiradas e o concreto fica no formato das paredes da casa, já com as ligações hidráulicas e elétricas. O polipropileno é ideal para esta aplicação, pois pode ser moldado em diversos tamanhos, é durável, leve, de fácil manuseio e possui estabilidade dimensional. Além disso, pode ser reutilizado inúmeras vezes. As fôrmas suportam carga de até 700 kg.

O sistema possibilita que dois operários construam uma casa de 32 m2 em 15 dias. As casas serão pagas pela prefeitura, com custo de R$ 6.280 cada, um dos menores custos para construção de casas populares no Brasil. Estão sendo atendidas pelo projeto famílias carentes da região com renda de até dois salários mínimos.

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