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Ação dos fiscais contribui para melhores condições e oportunidades de trabalho para os profissionais da engenharia e agronomia | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Ação dos fiscais contribui para melhores condições e oportunidades de trabalho para os profissionais da engenharia e agronomia| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Nos últimos dois anos, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR) realizou mais de 128 mil fiscalizações de obras em todo o estado. No primeiro trimestre de 2014, o Departamento de Fiscalização (Defis) da entidade registrou mais de 18 mil ocorrências e a meta é fechar o ano com 80 mil verificações.

Os 72 fiscais do Defis atuam nos 399 municípios do estado. A função do departamento é inspecionar o andamento de obras e serviços ligados às áreas de engenharia e agronomia realizados no Paraná. Segundo a diretora, Vanessa Moura, o objetivo é garantir a segurança da sociedade, além de promover um trabalho de conscientização sobre os riscos de empreendimentos irregulares. "Nós fiscalizamos todas as modalidades de engenharia e agronomia, focando em aspectos como segurança dos trabalhadores, rotina de trabalho e risco ao meio ambiente", diz.

Entre as principais irregularidades encontradas pelo Defis estão as obras clandestinas, sem supervisão de profissionais, e a ausência de documentação obrigatória. Na opinião de Vanessa, o monitoramento também funciona como uma ação de conscientização. "Nós não esperamos uma tendência negativa. A fiscalização acaba funcionando como uma ação preventiva, e tem impacto no mercado de trabalho, garantindo melhores condições e oportunidades para os profissionais da área".

Reformulação

A fiscalização realizada pelo CREA-PR passou por uma reformulação de metodologia em 2012, no início da gestão do engenheiro civil Joel Krüger. Entre as inovações, está a centralização da gestão de fiscalização no Defis pelo Setor de Planejamento e Controle da Fiscalização e a opção pelo modelo de fiscalização especializada por meio da implantação dos núcleos Leste, Norte e Sudoeste, nas cidades de Curitiba, Maringá e Cascavel. "O setor traça mensalmente todos os roteiros e planos de fiscalização personalizados para cada fiscal. Esse tipo de gestão otimiza a disponibilização da mão de obra em todo o estado, racionaliza a distribuição das rotas e demandas de fiscalização", explica Vanessa.

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