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Foi em 1965 que a rua Alberto Folloni, até então apenas a continuação da rua Tomazina, passou a ser chamada pelo nome atual, em homenagem a um marceneiro que viveu 53 anos na região e foi responsável pelo desenvolvimento do conhecido Ahú de Baixo. Na época, o bairro pouco habitado e sem infra-estrutura virou um atrativo graças à indústria de móveis que o empreendedor construiu no local.

Hoje a rua Alberto Folloni ainda é considerada uma via residencial, com muitas casas de alto padrão. Mas isso acabou se tornando um fator de atração para o comércio, que cresce a olhos vistos. "Parte das casas já são utilizadas por clínicas médicas, escritórios, comércio de vestuário e restaurantes", diz Adalberto Scherer, diretor da Cibraco Imóveis. De acordo com o executivo, o fluxo intenso de veículos é outro ponto positivo para que a via passe a ser um centro comercial. "Ela possui uma localização estratégica na cidade, pois serve de ligação do Centro Cívico ao Norte de Curitiba. Além de ser uma alternativa para o escoamento do trânsito que passa pela avenida Anita Garibaldi."

De olho neste comércio vicinal, Alessandra Correa decidiu investir na rua. Em dezembro do ano passado ela comprou a confeitaria Mais Quindins, fundada no bairro em 1971. "Além de ser muito conhecida na cidade, a confeitaria tem outra vantagem: está em um posição privilegiada no meio da Alberto Folloni", analisa.

O ponto de referência inicial da via é o restaurante Chão Nativo, na rua Augusto Severo. Até o cruzamento com a rua Deputado Mário de Barros, a rua possui muitas residências e pequenos edifícios, já que a lei de zoneamento permite construções de no máximo oito pavimentos. A partir do cruzamento com a rua Eça de Queiroz é que se intensifica o comércio, com postos de gasolina, escolas de línguas, lavanderias e farmácias.

Para a corretora de imóveis Edna Correa Leal, o número de ônibus que passam pela rua também é uma vantagem apontada pela comunidade. "Atualmente não há uma grande disponibilidade de imóveis para vender ou alugar e os que existem estão com bons preços – o metro quadrado da área construída pode chegar a R$ 1.100."

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