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Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita). | Divulgação
Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita).| Foto: Divulgação

Pela Avenida Comendador Franco, mais conhecida por Avenida das Torres, passam todos os dias de 3,6 mil a 4,7 mil veículos com destinos diversos: São José dos Pinhais, Aeroporto Internacional Afonso Pena e BR-376, que dá acesso ao Sul do país. Com 10 mil metros de extensão, a cada pedaço a via apresenta características diferentes.

A não ser pelo desenvolvimento da Vila das Torres e pela instalação da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o início da Comendador Franco não apresentou muitas mudanças nos últimos anos. Já o trecho após o viaduto sobre a BR-116 foi o que mais evoluiu. Em 2000, ganhou um zoneamento diferenciado, chamado de Setor Especial Comendador Franco. "A intenção era promover o desenvolvimento em uma via de ligação importante e que comportava um adensamento mais intenso de tráfego", explica a arquiteta do setor de supervisão de planejamento do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc), Teresa Torres.

Segundo ela, o setor especial, que se estende até pouco antes da avenida cruzar a linha férrea, permitiu a construção de condomínios, hotéis, locais de uso comunitário (posto de saúde, instituições de ensino de grande porte, entre outras), além de comércio de grande porte, como redes de shoppings e supermercados. "Em relação a outras áreas criadas pelo mesmo zoneamento, como a da continuação da Avenida Presidente Affonso Camargo, a Comendador Franco foi a que mais se consolidou", afirma Teresa.

Para o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paulo Chiesa, a via se consolidou nos últimos 10 anos. "Entre as razões para isso, podemos apontar o crescimento dos bairros próximos e o desenvolvimento de São José dos Pinhais, com a instalação das montadoras de automóveis", afirma.

Ao longo desse setor especial estão instalados hoje três redes de supermercado, lojas de materiais de construção, restaurantes, revendedoras e locadoras de carros (beneficiadas pela proximidade com as montadoras e o aeroporto), além de condomínios residenciais. Após o cruzamento da linha férrea, está o bolsão de ocupação irregular Audi-União, região à espera de urbanização.

Mercado

Segundo o gerente de vendas da Imobiliária Noruega, atuante na região, Rubens Jamas, o preço do metro quadrado na avenida varia entre R$ 1.100 e R$ 1.800. "Para locação há uma diferença entre a região próxima ao centro, onde o aluguel sai por R$ 13 o metro quadrado, e o trecho do bairro Uberaba, onde o valor baixa para R$ 9", diz Jamas.

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