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O condomínio 7th Avenue, da construtora Thá, será ao lado da Ponte Preta e entrará como um dos projetos de revitalização da região, que terá investimentos da prefeitura de Curitiba | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
O condomínio 7th Avenue, da construtora Thá, será ao lado da Ponte Preta e entrará como um dos projetos de revitalização da região, que terá investimentos da prefeitura de Curitiba| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Região central

Três torres ao lado da Ponte Preta

O empreendimento 7th Avenue, próximo do Shopping Estação e da Rodoferroviária de Curitiba, foi anunciado na semana passada, durante a 20ª Feira de Imóveis do Paraná, como o novo lançamento da construtora Thá. Estão previstas três torres: 565 unidades residenciais; uma comercial, com 120 escritórios; e uma corporativa, com 28 conjuntos. Além disso, uma galeria com oito lojas. Os valores ainda não foram divulgados e a entrega deverá ser em 2014. "É uma sinergia que queremos criar, com uma opção de morar de forma moderna, ao lado de um complexo de escritórios e muitos serviços", diz o diretor de incorporação da construtora Thá, Nilton Antonietto. O empreendimento faz parte da transformação que a região passará, com a restauração do Viaduto João Negrão (Ponte Preta), pela prefeitura, que permitirá a passagem de pedestres.

  • Perspectiva do City Centro Cívico, da Incorporadora Monarca e das construtoras Tecnisa e Stuhlberger, na Avenida Cândido de Abreu

Os empreendimentos mistos, ou seja, de unidades residenciais, corporativas e comerciais no mesmo ambiente construído, começaram a se destacar em Curitiba com os lançamentos imobiliários projetados com essa vocação. A novidade, ao menos para a capital paranaense, indicou os primeiros sinais há alguns anos – o Evolution, há sete anos, depois o New Concert e o Uni­verse, na região central –, e foi retomado em 2009 como apos­­ta das empresas do setor para grandes áreas. Dois desses empreendimentos estão na Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico. O primeiro a ser lançado foi o Neo Su­­perquadra, Grupo Noster, que oferecerá o Neo Business e o Neo Residence, além de áreas corporativas destinadas a locação, distribuídas em três torres integradas. São prédios independentes, com total de 450 unidades, com áreas privativas entre 30 e 70 metros quadrados. As obras começaram em 2010, com entrega prevista para 2013.

Na mesma avenida, foi lançado em setembro desse ano o City Cen­­tro Cívico, da Incorporadora Mo­­narca e das construtoras Tec­­nisa e Stuhlberger, em um terreno de seis mil metros quadrados, com 230 unidades de escritórios a partir de 40 metros quadrados, 180 apartamentos a partir de 32 metros quadrados, além de lojas e lajes corporativas. Pratica­men­te todo o empreendimento foi comercializado nos primeiros dias.

De acordo com o diretor da construtora Monarca, Seme Raad Filho, restam quatro lajes, que totalizam R$ 8 milhões. "Poder morar em frente ao Shopping Mueller e ter o escritório no mesmo local ou poder alugar para quem trabalhará ali chamou muitos clientes", comemora Raad Fi­­lho. Deverão circular pelo em­­preendimento cerca de três mil pessoas ao dia. "Os moradores e trabalhadores terão a vantagem de estar próximos a muitos serviços nas lojas do térreo, como banco, farmácia e supermercado."

Em direção ao Sul

Em um terreno no Água Verde, en­­tre as ruas Guararapes e Re­­pública Argentina, está tudo pronto para a construção do Vega Work&Life, da Ca­­margo Corrêa De­­sen­­volvimento Imobiliário (CCDI), com duas torres residenciais e uma comercial. Cerca de 50% está vendido, sendo a maior parte de escritórios. Outro empreendimento da empresa, com previsão de entrega em 30 meses, tem características semelhantes: o Mid Curitiba. A empresa tem mais apostas para os próximos cinco anos. "Está muito claro esse tipo de procura, por questões de deslocamento, facilidade de serviços e comodidade", revela a superintendente de incorporação da Camargo Corrêa, Ana Virgínia Pontes.

Tendência

A tendência dos empreendimentos mistos vem de cidades grandes e cosmopolitas, onde é muito am­­pla a área para construir, afirma o economista e analista do mercado imobiliário Fábio Tadeu Araújo, sócio da Brain Bureau de Inteli­gência Corporativa. Investir muitas unidades em apenas um segmento é perigoso. "Quando se di­­lui o produto, se dilui os riscos. Se a oferta é menor, maior será a velocidade de venda", afirma.

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