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Wilse Szenezuk tinha apenas 5 meses de vida quando foi levada pela primeira vez até a loja de 85 metros quadrados dos pais Waldomiro e Anair na Avenida João Gualberto, no Juvevê. Ela cresceu a observar os pais venderem de flores, rádio, tecido, sapato passando por aviamentos, cadernos, lápis e borrachas na Papelaria e Bazar Santa Luzia. Hoje, 43 anos depois, ela assumiu os negócios da família. Professora de piano, há alguns meses deixou sua profissão para segundo plano. "A prioridade é ajudar meus pais. Eles já estão com a idade avançada e já estava na hora de trabalhar aqui", diz.

A família Szenuzuk afirma categórica que a característica do Juvevê é de ser um bairro familiar. "A amizade entre moradores e clientes é muito grande. Esse tipo de comportamento é uma relíquia aqui dentro", conta Wilse. Mesmo sendo um dos únicos comerciantes com mais tempo de casa no bairro, Waldomiro lembra que ele e sua mulher começaram do zero. "Comprei essa sala sem dinheiro, mas com muito trabalho e dedicação conseguimos paga-lá". Eles também adquiriram outras duas salas, que estão locadas. A outra filha de Waldomiro, Nylce, mora na praia com os três filhos e o marido.

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