A reforma em um prédio antigo levou a arquiteta Juliana Korman a apostar no uso de tapetes frios. O hall, com cerca de 200 metros quadrados, permitiu explorar o revestimento em forma de losango nas três entradas do edifício. Juliana mesclou os mármores branco Paraná, travertino e verde labrador. "Como o hall é uma área de grande fluxo de passagem, o tapete frio dá um detalhe no piso sem criar obstáculos", afirma a arquiteta.A arquiteta Caroline
Bollmann também optou por detalhes no piso para criar um tapete de acabamento em todo centro de um hall de um edifício em Curitiba. "Além de valorizar o piso do ambiente, que é todo em mármore crema marfil, o tapete personalizado valoriza e destaca a mesa central", explica Caroline. O projeto mescla diferentes cores de mármore: o crema marfil, marrom imperador e travertino romano bruto. A arquiteta diz que o trabalho no piso foi desenvolvido em conjunto com o projeto de interiores. "Os detalhes de frisos no gesso se repetem no piso, dando harmonia e equilíbrio para o ambiente", diz.
O custo de um projeto assim é variável, porque são personalizados e necessitam de mão de obra qualificada e específica para a colocação. O material utilizado também influencia no custo final. Para se ter uma ideia, a Michelangelo possui pedras que variam de R$ 60 a 400 euros o metro quadrado. "Geralmente a junção de mais de um tipo de material, como por exemplo o mármore e a madeira, tende a ser mais caro", ressalta Caroline.
Uma elipse é o detalhe do hall de uma residência projetado pela arquiteta Karin Brenner. O piso geral é em mármore travertino. Para contrastar, o contorno da elipse foi feito em mármore rosso Verona e o centro em mármore branco Paraná. "O que determinou o uso foi o menor custo. O mármore rosso Verona é importado e mais caro, por isso usamos em menor quantidade", diz. Karin estima que um piso igual a esse custe cerca de R$ 1.500. "Se o corte for feito a laser, podemos acrescentar mais R$ 800", aponta.
