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Algumas construtoras estão deixando de fazer maquetes "físicas" por causa do custo. O proprietário da Hestia Construções e Empreendimentos, Gustavo Celig, diz que o preço de uma maquete normal é muito elevado (R$ 8 mil para um prédio, em média), por isso muitos começaram a trabalhar com a versão digital. "Ela é extremamente dinâmica já que o cliente consegue, pelo efeito 3D (terceira dimensão), interagir com os ambientes do edifício."

Além disso, o executivo afirma que a possibilidade do cliente levar o CD para casa é outro aspecto positivo que levou a construtora a aderir à nova tecnologia. "A maquete física fica exposta somente no salão de vendas e não permite que o cliente leve-a para casa para que outras pessoas possam ver o projeto", diz.

Para o arquiteto Lucas Leviski, a maquete digital traz ainda a possibilidade de alterar o projeto com mais rapidez, a um custo menor. "A montagem do edifício em 3D possibilita, por exemplo, trabalhar com diferentes tipos de iluminação e revestimentos. Mesmo assim, acredito que a maquete física traz uma visão mais geral do projeto, já que fica mais fácil de visualizar um edifício representado em miniatura do que no computador", analisa.

Mesmo com diversas vantagens, o gerente de marketing da Construtora Thá, Marcello Carvalho, destaca que a maquete digital não irá substituir os modelos reais no mercado. "São dois trabalhos extremamente diferentes que vieram para se complementar e não para extinguir um ao outro."

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