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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

A Alameda Júlia da Costa é ao mesmo tempo histórica, moderna e simples. Isso porque percorre trechos da cidade com características bem diferenciadas. Em comum, apenas a vocação residencial, que predomina em toda a sua extensão. Confira um pouco mais das caras que esta estreita via assume:

Com início no bairro São Francisco, a Júlia da Costa percorre parte do setor histórico de Curitiba. No local há vários endereços residenciais para venda e locação. Pela localização próxima ao centro, a procura é feita principalmente por estudantes. Os imóveis são de médio padrão e têm, em sua maioria, de 20 a 30 anos. O metro quadrado custa a partir de R$ 1 mil.

Mais à frente, no Bigorrilho, a situação é diferente. Embora também tenha grande procura, a região passa por uma escassez de imóveis, tanto para locação quanto para venda. Mas, segundo especialistas, o desequilíbrio entre oferta e procura ainda não inflacionou os preços. O metro quadrado mantém um valor parecido com o da maioria das ruas centrais, a partir de R$ 1,2 mil reais.

Nas últimas quadras, a alameda conserva nas casas de madeira um pouco de história. "Moro há 49 anos aqui e minha casa permanece a mesma", conta um dos moradores antigos, Carlos Roberto Savi. Porém, viver neste nostálgico trecho não é fácil. Os proprietários resistem com unhas e dentes à especulação imobiliária. "Já ofereceram R$ 600 mil pelo terreno. Mas não pretendo vender", diz Savi.

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Fontes: Cássio Cantelli, gerente de locações da imobiliária Auxiliar, e João Gabriel Modesto, atendente de vendas e locação da Casa Real. Ambas as empresas têm sede na Alameda Júlia da Costa.

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