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Seis meses de atividade e a necessidade de um novo espaço comercial, maior e mais adequado à crescente demanda de serviço. Apesar do otimismo típico de quem ousa abrir um negócio próprio em tempos incertos na economia, o microempresário Arthur Hauer não esperava ver sua pequena gráfica progredir tanto em tão pouco tempo.

Para poder abrigar o maquinário necessário e dar conta do trabalho, o empreendedor transferiu a sua linha de produção de um imóvel de 60 metros quadrados localizado no Centro de Curitiba para um barracão de 335 metros quadrados instalado na região sul da cidade. A estratégia, para não perder o ponto já conhecido pelos clientes, foi manter o primeiro local. "Não tive problemas com essa mudança porque preservei o ponto inicial, transformando-o em escritório e espaço para atendimento."

O desenvolvimento, muitas vezes, significa necessidade de mais espaço, situação corriqueira na vida de comerciantes, pequenos empresários e prestadores de serviços que experimentam o doce sabor do progresso. Segundo especialistas, não apenas é possível como também recomendável se antecipar a essa necessidade. Para isso, Roberto Gonzaga, diretor da Administradora Gonzaga, sugere deixar uma reserva de 20% a 30% de espaço considerando a possibilidade do negócio prosperar. "Por exemplo, se o trabalho requer uma área de 100 metros quadrados, o ideal é se instalar em um local de 130 metros quadrados", explica.

Para que o sucesso do negócio dure, há fatores que devem ser rigorosamente avaliados na escolha do novo ponto comercial. Segundo Carlos Dornfeld, presidente da Rede Imóveis, além do tamanho do imóvel, é imprescindível analisar a sua localização, verificar o acesso e a existência de espaço para estacionar próximo. "Pode-se perder ou ganhar um cliente em função dessas questões."

O estudo do mercado também pode determinar a opção por um novo ponto. Foi o que aconteceu com Damaris da Rosa, que está expandindo seu negócio na área de materiais de construção de Florianópolis para Curitiba. "Escolhemos a cidade por ser organizada e por perceber nela uma carência dos produtos que comercializamos", diz.

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