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Lisiane e seu filho Caio, de 11 meses: a dedetização garante a tranquilidade da família. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Lisiane e seu filho Caio, de 11 meses: a dedetização garante a tranquilidade da família.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Dicas

Os cuidados com a dedetização devem seguir algumas orientações básicas para sua segurança e de sua família:

- Contrate somente empresas especializadas para realizar o serviço e que possuam licença da Vigilância Sanitária. A aplicação do veneno sem a técnica e o equipamento de segurança adequados pode causar intoxicação.

- É importante contratar uma empresa que faça também a limpeza do forro e ofereça garantia do serviço, normalmente de três meses.

- Aguarde de 4 a 6 horas para retornar ao ambiente após a dedetização. Para gestantes e crianças pequenas é aconselhável aguardar pelo menos 8 horas. Ao retornar, abra portas e janelas para deixar o local bem ventilado.

- Não acompanhe o serviço se a empresa não tiver equipamentos de segurança para lhe fornecer, tais como máscara, guarda-pó e luvas. A Anvisa proíbe o acompanhamento sem o uso desses acessórios.

- Se a sua residência é de madeira, não se esqueça de sempre fazer a verificação se não existem colméias instaladas próximas ao telhado. As casas de madeira são as mais propícias neste caso.

- Confira se a sua caixa d’água está tampada. Além do perigo da dengue, ela também propicia a instalação de colméias.

Fontes: Exclusiva e Cepil.

Manter o ambiente, seja residencial ou comercial, livre das pragas urbanas é essencial não só para higiene do local, mas também para a saúde humana. O clima atípico de Curitiba, seco e quente, colabora para a proliferação, antes do tempo, de abelhas, formigas, baratas e roedores. O alerta é do biólogo da empresa Exclusiva Controle de Pragas, Roberto Lúcio Passos de Amorim.

Mesmo no inverno, período em que o movimento geralmente é menor, a empresa tem recebido muitos chamados. "A proliferação antecipada de insetos alados (cupins, formigas, abelhas e vespas) é um exemplo. Os cupins e as formigas, que antes proliferavam em novembro, aparecerão logo depois das primeiras chuvas, em setembro. Já as abelhas, com o adiantamento do período de polinização das plantas, também devem começar a se dividir em colônias mais cedo."

Entre as ocorrências mais comuns em Curitiba, Amorim destaca o problema com abelhas. A divisão de colônias ocorre porque a abelha rainha, para não ser morta pela nova, foge para formar outra colônia com 30% das abelhas. "Se em cada colméia há de 80 mil a 100 mil insetos, a divisão de colônias promove a saída de 20 mil a 30 mil de uma só vez. Daí os ataques de enxames", diz Amorim. Segundo ele, o único jeito de evitar o problema é chamando uma empresa especializada para uma avaliação. "No caso das abelhas e vespas é preciso que a empresa tenha treinamento da Associação Paranaense de Apicultores. Para as outras tarefas, basta a licença da Vigilância Sanitária."

Outro problema freqüente na capital é a aranha marrom. Valdemir Miranda, da Cepil Dedetizadora, diz que essa época do ano, anterior à primavera, é o período ideal para combater o aracnídeo, que está em fase de procriação. "O controle à aranha marrom é o nosso carro-chefe. Nos últimos anos, também temos tido vários chamados para combater cupins e pombos, comuns nas grandes cidades". Para prevenir o aparecimento de pragas, Miranda aconselha que o ideal é fazer a dedetização a cada seis meses.

No prédio onde mora a publicitária Lisiane Goulart Serea Sprea, de 29 anos, o controle de pragas é feito anualmente, nas áreas comuns, que incluem corredores, escadas, poço do elevador e a entrada do prédio. "Se não fizer todo ano, fica cada vez mais difícil combater o problema. A dedetização é importante porque mata as pragas existentes e previne que outras apareçam", diz Lisiane. O problema mais comum relatado pela moradora é com formigas, mas traças e baratas também aparecem. "Nunca tive problema dentro do meu apartamento e acredito que seja por causa dessa prevenção feita no prédio. Tenho um filho pequeno e me preocupo com a saúde e segurança dele, por isso essa higienização é fundamental", diz a mãe de Caio, de 11 meses.

Comércio

Para as empresas do ramo alimentício, como lanchonetes, restaurantes e indústrias, Mauro Honjo, da Inset Control, afirma que o controle de pragas é vital para evitar os riscos de contaminação alimentar. "A preocupação mais comum é com as baratas, já que as pessoas demonstram uma aversão maior a esse inseto. No entanto, as formigas oferecem o mesmo risco de contaminação." Nesse caso, Honjo recomenda um monitoramento mensal, embora o mínimo exigido pela Vigilância Sanitária seja de uma vez por ano.

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