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No prédio onde Luiz Carlos Vieira é síndico, a troca de alguns componentes do elevador, que tem 30 anos, deixou o equipamento mais moderno e eficiente. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
No prédio onde Luiz Carlos Vieira é síndico, a troca de alguns componentes do elevador, que tem 30 anos, deixou o equipamento mais moderno e eficiente.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Bom uso

Confira a orientação de especialistas para garantir a segurança e o uso correto dos elevadores:

- Crianças com menos de 10 anos não devem utilizar o elevador sozinhas.

- Aperte o botão apenas uma vez. Acionar várias vezes não fará o elevador vir mais rápido.

- Não pule ou balance a cabina do elevador lateralmente.

- Não segure a porta do elevador. Outras pessoas podem precisar usá-lo com urgência.

- Não ultrapasse a capacidade de transporte do equipamento.

- Ao entrar e sair do elevador verifique se a cabina está nivelada e no andar desejado.

- Transporte os animais de estimação preferencialmente no colo. Nunca deixe o animal, mesmo com coleira e guia, entrar separado. O sensor de presença da porta pode não identificar e a porta se fechar antes do dono e o animal estarem dentro.

- Não mexa no interfone, alarme ou outras peças sem necessidade. Isso pode paralisar o elevador e levar à necessidade de reparos no equipamento.

Fonte: Atlas Schindler. A empresa publica mensalmente o boletim explicativo "A Seu Serviço" para orientar os usuários quanto ao bom uso do equipamento. O material pode ser solicitado pelo 0800-0551918.

  • O Compass, da Otis, é um sistema de antecipação de destino que indica qual elevador chegará mais rápido ao destino.
  • Modelo da ThyssenKrupp de teclado numérico com sistema de antecipação de chamada e destino, o ADC XXI, que otimiza o tráfego.
  • Com opção de acabamento em aço inox ou madeira, o Gen2 Comfort, da Otis, não possui casa de máquinas. A economia no consumo de energia pode ser de até 40%.

Os edifícios residenciais têm cada vez mais componentes para a segurança dos moradores. São vigias, equipamentos eletrônicos como alarmes, câmeras, monitores e portas automatizadas. Mas o cuidado com o elevador, um elemento básico para o bem-estar físico das pessoas que circulam no prédio, muitas vezes é deixado de lado.

A escolha do equipamento adequado depende de fatores como o número de andares, apartamentos e de pessoas que circulam no edifício. Essas condições vão determinar, por exemplo, a capacidade, velocidade, sistema de abertura central ou lateral, tipo de máquina e de motor. "Um elevador para um prédio de 10 andares é diferente de um para 20 andares", define Daniel Luz, gerente de marketing da Elevadores Otis. Já o acabamento da cabina, botoeiras, indicadores e portas ficam a critério de cada cliente.

Os cuidados com a manutenção, porém, são os mesmos para todos os tipos de equipamentos. Os mais antigos provavelmente vão precisar de uma atenção especial decorrente do tempo de vida útil de seus componentes. Uma desvantagem é que grande parte das peças pode estar fora de linha de fabricação e com isso a manutenção começa a se tornar cara.

Os gastos e os chamados frequentes para a correção de problemas nos elevadores de um prédio residencial de 23 anos, em Curitiba, levaram à troca de vários componentes. Juramir Magalhães Teles, síndico do edifício, conta que os problemas desapareceram. "O quadro de comando sempre estragava. Fora o problema com socos. O elevador batia e fazia muito barulho. Agora a velocidade é controlada e a parada suave. Mais do que ter segurança é preciso dar essa impressão. Com o barulho parece que vai cair tudo."

Mas até que fossem realizadas as mudanças, foram dois anos de pesquisas e visitas a outros prédios para conhecer o que estava sendo utilizado em tecnologia para elevadores. "Foi uma escolha bem criteriosa, mas valeu a pena. Os gastos baixaram. A gente paga uma mensalidade e a inspeção (mensal) é feita sem outros custos. Não sou o único a achar que melhorou. São os 88 moradores que estão satisfeitos. Depois da troca, ninguém mais reclama", comenta Teles.

Periodicidade

A orientação das empresas do ramo é de que seja feita uma vistoria mensal nos elevadores. "Sempre sugerimos que esse serviço seja feito pelo fabricante, o que facilita a troca de peças, com a garantia de serem originais do equipamento. A procedência é uma questão que deve ser observada sempre", reforça Daniel Luz, da Otis.

A manutenção preventiva, como o nome diz, tem o objetivo de evitar futuros problemas com o elevador. Entre os mais comuns, Victor Spinelli, coordenador nacional de assistência técnica da ThyssenKrupp Elevadores, cita desde uma simples parada do elevador até um acidente com gravidade ao usuário. O trabalho de prevenção garante a segurança de quem será transportado, dá confiabilidade ao equipamento e prolonga sua vida útil. "Elevador bem mantido é elevador que não dá defeito, evitando passageiros presos e o desconforto de subir escadas."

Os moradores também têm grande parcela de responsabilidade na manutenção do elevador. Em caso de dúvida se a inspeção está sendo feita corretamente, basta conversar com o síndico. Alguns sinais da necessidade de manutenção podem ser facilmente identificados pelos usuários. A porta não pode estar aberta com o elevador em movimento. Também é preciso verificar se há desnivelamento entre o piso do elevador e do andar em que parou, velocidade ou ruídos excessivos no percurso da viagem, na abertura e no fechamento das portas. "O bom uso é fundamental. Os problemas mais comuns nas portas são devido à má utilização dos próprios condôminos, que forçam a abertura", alerta Daniel Luz.

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