Entre a calmaria e a tempestade

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Para os moradores da Rua Dias da Rocha Filho, no Alto da XV, viver entre a tranqüilidade de uma típica rua de bairro e a agitação do centro é uma realidade. A apenas um quilômetro do turbilhão central, ela guarda um pouco do ar de vizinhança, cada vez mais perdido em meio à urbanização.

Ao longo de sua extensão, o predomínio é de residências de médio e alto padrões, com destaque para os sobrados. A via estreita e bem arborizada e o pequeno fluxo de veículos – o movimento se concentra nas ruas paralelas – novamente apontam para o caráter de bairro. A lei de zoneamento (ZR4) não permite a construção de grandes edifícios. Prédios, só alguns e de poucos andares. Endereços comerciais são ainda mais raros e, os poucos que existem, estão localizados mais próximo à região central.

Tereza Moreira, uma das proprietárias da Juvevê Imóveis, de forte atuação na região, explica que a grande procura é mesmo por residências. "Pela localização e pelas casas, na maioria das vezes de alto padrão e com acabamento de luxo, quem mais investe nesta rua são pessoas de classes mais altas". Ela ressalta, no entanto, que para locação podem ser encontrados imóveis a preços baixos – de até R$ 1 o metro quadrado, dependendo do padrão, tamanho e idade. A venda, por sua vez, tem custos muito mais elevados, mínimo de R$ 400 o metro quadrado.

Apesar de residencial, o morador não sofre com falta de opções. Vários serviços podem ser encontrados nas ruas paralelas e transversais e, alguns deles, na própria Dias da Rocha – como supermercado, clínicas médicas e odontológicas e uma área de lazer: o Jardim Ambiental.