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Bons amigos

Saiba quais elementos podem ajudar na saga pela melhor utilização dos espaços

• Espelhos: O reflexo cria a ilusão de um espaço mais amplo e dá um toque de classe aos locais.

• Nichos: pequenas aberturas nas paredes são bons lugares para guardar objetos e incluir elementos decorativos.

• Prateleiras: Não se esqueça de usar bem as paredes, pois estes elementos auxiliam na organização do ambiente.

Dicas

Materiais e móveis que podem fazer a diferença "no aperto"

Para otimizar o espaço e a circulação, que deve ser priorizada, uma solução pode ser trocar poltronas por cadeiras, que ocupam menos espaço. "As paredes dificilmente ficarão vazias: o uso inteligente das prateleiras ajuda a liberar o espaço no piso para circulação", explica a arquiteta de interiores Gisela Miró. De acordo com ela, é importante priorizar a circulação, que, no dia a dia causa incômodo.

Nos espaços pequenos, as cores escuras devem ficar apenas nos detalhes, como uma faixa colorida em uma parede ou tons escuros em uma peça do mobiliário ou objetos. No entanto, tome cuidado, esse detalhe mais escuro nunca deve ser o teto. "Isso dará a sensação de o espaço ser mais baixo do que realmente é", afirma a arquiteta de interiores.

Espelhos

As superfícies reflexivas são muito usadas para dar amplitude a ambientes menores, pois dão a sensação de que o espaço é maior. "É um truque muito usado e que, além disso, deixa o ambiente refinado. O usuário também pode abusar dos vidros, pois a transparência funciona muito bem neste caso. Tampos de vidro nas mesas ou em divisórias são boas escolhas, pois permitem que a claridade passe de um espaço para o outro e não ‘barram’ a visão das pessoas", diz Gisela.

Por questão de preço, novos apartamentos que serão construídos em regiões centrais da cidade não possuem metros quadrados de sobra. A saída para organizar e guardar tudo que é preciso é aproveitar cada cantinho e pensar bem antes de pintar paredes e escolher móveis.

Um dos primeiros passos para quem vai morar em um espaço pequeno é refletir sobre o que é necessário manter naquele local. "Essa reflexão, para não guardar coisas desnecessárias, é importante. Uma pessoa que muda de uma casa de 300 metros quadrados para um apartamento com 70 metros quadrados terá de se desfazer de móveis, com certeza", comenta a arquiteta Ester Kloss, da Esphera Arquitetura.

A arquiteta de interiores Gisela Miró lembra que, em cômodos pequenos, o segredo é aproveitar o máximo do espaço possível. "O ideal é delegar a função de cada espaço e projetar mobiliários sob medida para cada caso, para não ocorrer de termos móveis muito grandes ou que não servem para acomodar os utensílios do ambiente em que está colocado", comenta. Manter um imóvel grande em um cômodo pequeno pode significar uma economia desnecessária. "Você economiza no móvel, mas prejudica o espaço que você tem para circulação. Não tem uma receita pronta, porque é pensando, medindo e calculando que será possível entender qual é a melhor solução", exemplifica Ester.

De acordo com a arquiteta, em um espaço pequeno, os móveis planejados costumam ser boas saídas, porque dão melhor aproveitamento do espaço total. "A partir de um projeto de arquitetura de interiores é possível gerar muito espaço, com móveis sob medida e integração de espaços, que costumam fazer milagre quando o assunto é ampliar o ambiente", explica.

Entre os elementos que podem dar maior sensação de espaço e liberdade para circulação estão armários e móveis multifuncionais (leia mais na página ao lado); espelhos em lugares estratégicos; cores claras no piso, no teto e nas paredes; tecidos neutros com um ou outro detalhe colorido; e o cuidado com a altura do gesso no teto, para não achatar o ambiente. A cor dos diferentes acabamentos, de acordo com a arquiteta, também influencia. Nesse quesito, também é preferível optar por tons pastéis.

Móvel versátil ajuda bastante na composição

Nos espaços menores, uma alternativa para utilizar o espaço é lançar mão dos móveis multifuncionais. O conceito destes móveis remete ao nome: são aqueles que servem para mais de uma função e po­­dem ser adaptados, como as camas retráteis – armários embutidos que escondem estrutura de estrado e colchão, pouco comuns no Brasil – e mesmo mesas que tem dois ou mais tamanhos ou o famoso sofá-cama.

Com menos espaço nos cômodos e mesmo a inexistência, nos novos projetos, de espaços como o quarto de visitas, móveis multifuncionais vem ganhando espaço e o gosto dos compradores. Quem comenta isso é a diretora da Lipt Concept, Patricia Bevilacquia, que explica que, aos poucos, a empresa vem conquistando um público fiel. "As pessoas querem algo que transforme o espaço que elas têm e que seja útil, que se adapte às necessidades", explica.

Para ela, os clientes não bus­­cam mais imóveis sem fun­­ção, que não possam ser utilizados sempre. "O que faz sucesso agora, por questões de praticidade e espaço disponível, são aqueles móveis que servem para todos os dias", argumenta. Móveis que podem ser articulados e modificados de acordo com a realidade de cada espaço tem atraído os consumidores porque também são confortáveis. "Já é possível encontrar no mercado esse tipo de móvel, que é útil e duradouro", diz.

No projeto da arquiteta Ester Kloss, valer-se de cada detalhes foi a saída para dar sensação de espaço amplo

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