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Shopping center no Alto da XV: bairro mantém característica residencial | Daniel Derevecki / Gazeta do Povo
Shopping center no Alto da XV: bairro mantém característica residencial| Foto: Daniel Derevecki / Gazeta do Povo

2,5 habitantes por domicílio...

...é a média dos bairros que compõem a região do Cabral. Esse número é abaixo da média de Curitiba e aponta que o local é caracterizado pelos casais sem filhos ou, no máximo, um filho.

25 a 49 anos tem a maioria dos moradores dos bairros dessa região. Cerca de 40,4% dos habitantes estão inseridos nessa faixa etária.

2.110 moradores devem passar a viver no Cabral e região até 2020, aumentando de 53.659 para 55.769 habitantes. O crescimento vegetativo (da população) é baixo nesse local.

  • Paróquia do Senhor Bom Jesus do Cabral: bairro atrai moradores com alta renda familiar
  • Vista aérea do Juvevê. O bairro teve 385 apartamentos lançados de 2005 a 2009 (2% do total da cidade)

Uma região de vendas velozes de imóveis de praticamente qualquer padrão. Essa talvez seja a característica mais marcante no entorno do Cabral, que inclui os bairros Ahú, Alto da XV, Alto da Glória, Hugo Lange e Juvevê. Dos 1.519 imóveis verticais lançados nos últimos anos na região, 20,4% (310 deles) estão disponíveis. No segmento do médio padrão (R$ 300 mil a R$ 450 mil), por exemplo, dos 360 apartamentos recentemente ofertados, apenas 38 estão livres. Quase na outra ponta, os supereconômicos (até R$ 120 mil), têm somente 19 apartamentos ainda à venda, mesmo tendo ocorrido um lançamento desse tipo no último ano que elevou a oferta a 84 unidades.

Tamanha velocidade de vendas não é à toa. Os bairros que compõem a região fazem parte do chamado primeiro anel central de Curitiba. Distante pouco mais de dois quilômetros do centro da cidade, eles possuem comércio e serviços variados, mas sem perder as características de área residencial. A região também tem fácil acesso a outros pontos da cidade.

É a essa combinação de fatores que o diretor da construtora Hugo Peretti aponta o sucesso de empreendimentos recentes de sua construtora na região. "É um local tradicional de Curitiba, que tem uma excelente qualidade de vida. Apostamos ali porque acreditamos em todos os atrativos", diz Hugo Peretti Neto.

Preços elevados

A boa velocidade de vendas não é um reflexo de preços baixos. Pelo contrário, os custos dos imóveis em toda a região são mais elevados do que na média de Curitiba. Isso porque os lançamentos contemplam, principalmente, um público com maior renda familiar – média do rendimento das famílias é de R$ 5,8 mil, 123% acima de Curitiba, cuja média é de R$ 2,6 mil. Ao todo, estão à venda 43 empreendimentos, com um total de 1.519 apartamentos. Destes, a maior participação é das unidades de alto padrão (que custam entre R$ 450 mil e R$ 900 mil) e representam 46,7% da oferta (709 unidades).

Apenas 310 dos apartamentos lançados ainda estão disponíveis, com concentração maior no alto padrão que tem 42% do total (131 unidades). Isso é reflexo direto do maior investimento neste segmento – que teve 709 apartamentos construídos recentemente.

Em uma média geral, os valores de um apartamento na região estão 59% acima da cidade (R$ 592 mil, enquanto em Curitiba custam R$ 372 mil). Como outro fator decisivo para a alta do preço, além do acabamento, está o espaço (51,2% dos apartamentos ofertados são de três quartos). Na metragem, a média da região é bem superior a da cidade. As unidades do Cabral têm 246 metros quadrados de área total média, contra 168 metros quadrados de Curitiba.

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