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A indústria da construção civil é suscetível à expansão (ou estagnação) de outras atividades e a fatores como o poder aquisitivo da população e a liberação de crédito para habitação. Uma conjuntura nem sempre favorável, que reflete diretamente no desempenho do segmento.

Esses fatores têm exigido das construtoras, especialmente as de médio porte, a adoção de novas estratégias para enfrentar crises e manter a competitividade no mercado.

A diversificação dos serviços é uma das principais apostas da Construtora Pessoa, há 28 anos no mercado. A empresa começou pela edificação de alto padrão, passou para as incorporações e desde 2000 executa obras industriais, comerciais e residenciais para terceiros. A chegada de construtoras nacionais a Curitiba e a recente oferta de crédito para a habitação, segundo o proprietário Plínio Pessoa, estão "levando os imóveis para um patamar mais rentável".

Diante dessa perspectiva de reaquecimento, a empresa retomou a comercialização por preço de custo e programou o lançamento de dois empreendimentos para o próximo ano. "Queremos captar os clientes que preferem participar da construção e pagar menos do que na venda tradicional", diz Pessoa.

Outra empresa que resolveu ampliar seus negócios é a Nakid Construções Civis, há 21 anos no mercado. Desde novembro do ano passado a construtora passou a atuar também no segmento de incorporação. "É um setor interessante e que atrai o capital de quem prefere os imóveis aos investimentos bancários", avalia o diretor financeiro André Elias Nakid.

Nos últimos 10 meses, a empresa já lançou dois condomínios residenciais. "Quase 100% dos imóveis vendidos são financiados, e como este é um mercado que esfria e aquece rápido, basta o governo anunciar a liberação de crédito para começar uma reação", finaliza.

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