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Almofadas em estilo futon servem de “cadeiras” para mesa de jantar. Na estofaria Estofart, cada unidade em brim custa R$ 162 com 50cm x 50cm e R$ 204 com 60 x 60cm | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Almofadas em estilo futon servem de “cadeiras” para mesa de jantar. Na estofaria Estofart, cada unidade em brim custa R$ 162 com 50cm x 50cm e R$ 204 com 60 x 60cm| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Dicas

Saiba a diferença entre os futons:

> Na hora de comparar preços, leve em conta as diferenças entre o futon tradicional e estofamentos que parecem futon. O colchão de origem japonesa faz sucesso há séculos no mobiliário do Japão por causa da firmeza e pelo bem que suas diversas camadas de algodão fazem à saúde da coluna.

> Estofamentos que parecem futon cumprem função decorativa em ambientes de estilo zen. São feitos com matérias-primas mais baratas do que os tradicionais. Baixinhos, têm de 4 a 18 centímetros e uma costura que lembra o capitonê.

> Futons feitos conforme a tradição original e peças no estilo futon dão uma mesma vantagem para quem mora em espaços pequenos: normalmente cumprem mais de uma função. Um futon para colchão, por exemplo, pode ser dobrado e servir de sofá, mesmo que não tenha móvel de estrutura.

Fontes: profissionais e empresas consultados pela reportagem

  • Sofá-cama Futon Company reforça a versatilidade do colchão japonês com móvel que permite a função de chaise
  • Mil Folhas, da Futon Company, minipufe e colchonete para hóspedes
  • Custa R$ 350 em lonita de algodão e R$ 520 em seda. À venda na Perfeito Equilíbrio

Futon, o nome do colchão que os japoneses usam há milênios hoje é referência de várias peças e tendências de decoração. Fica bem com os projetos de inspiração oriental, contemporânea e clean, aponta o arquiteto e decorador Maurício Pinheiro Lima. "Ele oferece inúmeras soluções e é uma recurso simples e chique, que pode ser muito barato se você não for atrás do futon feito da forma original", explica ele, que adota o conceito futon na casa onde vive em Curitiba e no apartamento que possui em São Paulo.

O enchimento e o acabamento são os diferenciais do futon, diz a designer Flávia Guimarães, da loja Perfeito Equilíbrio, que representa em Curitiba os produtos da Futon Company, fabricante de colchões, sofás, pufes e almofadas dentro da tradição japonesa. Essas novas funções para quarto, sala e casa de praia foram inventadas no Ocidente, que usa o futon no lugar do colchão tradicional desde os anos 1980.

"O enchimento do futon tradicional japonês tem de ser algodão", conta Flávia. Com várias camadas para ficar bem firme, duro mesmo, o tipo original tem espessura de 4 cm, 7 cm, 12 cm, 14 cm ou 18 cm, revestimento de lonita de algodão, e é montado à mão, com técnica de costura específica e acabamento que lembra o capitonê. Para fazer estilo e gastar muito menos, a recomendação de Maurício Pinheiro Lima é mandar fazer as peças com estofadores, com o uso do brim e recheio de espuma simples, cortada e revestida.

Entre o futon que se manda fazer e o tradicional japonês existe diferença no conforto, comenta a decoradora Margit Soares. "No Japão, é usado porque faz bem para o corpo, aqui nós usamos mais para criar ambientes descontraídos e com clima zen, de relaxamento, como áreas de massagem, e de lazer, como deques."

Quando o cliente solicita, normalmente quer o original, por conhecer a cultura oriental ou o tipo de conforto. O mais comum, no entanto, é a recomendação do estilo, casos em que Margit recorre a estofadores.

Quem prefere o original também pode mandar fazer sob medida na fábrica, ressalta Flávia. As variações alteram os preços e podem ocorrer no enchimento, de algodão de espuma ou algodão de látex; no tipo de tecido impermeabilizado e com tratamento antiácaros; e nas medidas. Seda, chamois e linho jacquard, por exemplo, custam mais do que a tradicional lonita de algodão.

Quem mais procura o futon, revela, são pessoas com idade entre 25 e 40 anos. Gente que faz o estilo zen, que quer o conceito futon de conforto, ou tem pouco espaço, e adora esse tipo de produto, até porque é versátil, diz Flávia. "Há os sofás-camas e o que nós chamamos de mil folhas, que pode ser usado como pufe, mas quando é aberto se transforma em um colchão", cita. No pequeno apartamento que mantém em São Paulo, o arquiteto Maurício Pinheiro Lima adota uma estratégia parecida.

O futon usado como sofá serve de colchão para os hóspedes. Baixinho, poderia ter várias peças sobrepostas para ficar na altura de um sofá ou cama convencionais. Na casa do decorador em Curitiba, além do sofá e das almofadas para o deque da área de lazer, ele tem oito futons de 50 cm x 50 cm com 12 cm de altura que, colocados ao redor de uma mesa baixa, a transformaram em mesa de jantar. "O legal é que você cria nas medidas que precisa e inventa seu próprio futon", aponta Lima.

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