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No roteiro "Curitiba Pop" estão obras que têm como marca a plena integração com o ambiente, fazendo da sua localização um complemento das suas virtudes, a exemplo do Teatro Ópera de Arame. "Ele está visualmente diluído no paisagismo circundante e vedado com material translúcido", diz o professor Irã Dudeque.

Mas não é somente a natureza que sugere integração ao seu meio. Exemplo é o Memorial de Curitiba, que, localizado no Largo da Ordem, contrasta com as antigas construções do setor histórico da cidade, que podem ser contempladas através da fachada envidraçada. "Um dos acervos do Memorial são os edifícios ao redor", explica. O pilar central da obra e as vigas que partem dele e sustentam a cobertura lembram uma araucária, um dos símbolos utilizados no paranismo. "É uma solução arquitetônica abstrata e que vale por si mesma, independente dos detalhes paranistas", diz o professor.

Contudo, a sua construção preferida é a Universidade Livre do Meio Ambiente. "É o edifício mais criativo de Curitiba e um dos mais criativos do Brasil", afirma Dudeque. "A estrutura de circulação nas laterais do edifício dá a sensação de que se está ao mesmo tempo dentro e fora dele, flutuando na natureza do local", explica o professor, que ainda destaca outra vantagem da construção. "Tudo foi feito com material barato: tronco de madeira, parafuso, tijolo e vidro."

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