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Baile de Fandango acontece no domingo | Arquivo Gazeta do Povo
Baile de Fandango acontece no domingo| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Diferenças

LEDs

Consumo médio: aproximadamente 1 watt/hora. Os LEDs transformam 90% da eletricidade em luz.Vida útil: em média 50 mil horas (equivalente a 20 anos).Cores: possibilidade ampla de cores. Tomada: precisa de um transformador (ou fonte) para LEDs – que pode ser adquirido em qualquer loja de componentes eletrônicos –, pois consome muito pouca energia.Intensidade: superior a das lâmpadas comuns. A unidade que a mede é o lúmen. Os LEDs atingem 200 lúmens por watt. Preço: a partir de R$ 2, os mais simples.

Lâmpadas convencionais

Consumo médio: 60 mil quilowatts/hora. As lâmpadas comuns transformam apenas de 5% a 8% da energia elétrica em luz. O resto é transformado em calor.Vida útil: cerca de mil horas (menos de um ano). As econômicas são mais resistentes, ainda assim têm apenas 10 mil horas de vida útil (quatro anos).Tomada: pode ser ligada diretamente à corrente elétrica.Intensidade: inferior ao LED. Uma lâmpada normal atinge 10 lúmens por watt. As fluorescentes, que são mais eficientes, cerca de 112 lúmen por watt.Cores: possibilidade reduzida. Preço: também em torno de R$ 2 as mais simples (incandescente comuns de 60 watts).

Destaque no Salão Internacional de Milão – em abril na Itália – , e por aqui na Casa Cor Paraná deste ano, os LEDs não são apenas tendência momentânea na arquitetura e decoração. Eles são apontados como o futuro da iluminação. E motivos para isso não faltam. Afinal, além de eficientes, são também extremamente práticos, resistentes e econômicos.

Para iluminar jardins, criar sinalizações em corredores, efeitos de luz em uma tela ou painel, iluminação de piscinas ou para um simples foco de luz colorida em um ambiente. Eles já estão em todos os lugares. "Os LEDs são hoje a grande vedete dos projetos de iluminação. Seus resultados são muito variados e bonitos", explica a arquiteta, Giuliana Soncin, da MG Arquitetura e Interiores. Segundo ela, o circuito é a promessa deste século para a iluminação. "Ele deverá logo substituir as lâmpadas comuns, pois oferece muitas vantagens em relação a elas", diz.

Apesar da sigla parecer estranha – é a abreviação em inglês de Diodo Emissor de Luz –, esses pequenos sistemas são velhos conhecidos. Basta olhar nos relógios digitais e indicadores luminosos de aparelhos eletrônicos (aquela luzinha dos televisores e computadores que mostram que estão ligados), por exemplo. Na prática, são esses pequenos focos de luz, gerados por um diodo, que é uma placa que transforma energia elétrica em iluminação. Embora tenham dimensões pequenas – atingem no máximo 10 milímetros – os mais avançados tecnologicamente podem iluminar ambientes inteiros.

Os LEDs ainda soam como novidade, mas já são estudados desde 1960. A sua expansão se deu graças à eficiência, fruto da tecnologia avançada. De acordo com o engenheiro elétrico e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Ivan Chueiri, enquanto uma lâmpada comum converte a energia elétrica em luminosidade e calor, o LED produz apenas luz. "Com isso, o consumo de energia é muito mais baixo. Uma lâmpada convencional consome cerca de seis mil quilowatts por hora. Ele, apenas dois watts."

O custo também compensa. LEDs mais simples podem ser adquiridos por até R$ 2. E mais, ao contrário das lâmpadas comuns, que possuem uma resistência interna que queima com facilidade, eles dispensam esta estrutura, o que garante uma vida útil muito mais longa. "Ele dura, em média, 50 mil horas (cerca de 20 anos). Uma lâmpada comum tem uma vida útil apenas mil horas (menos de um ano)", diz Chueiri.

Mesmo com tantas qualidades, ele ainda não é usado para substituir por completo as lâmpadas comuns nas residências. "É que existe a questão do conforto visual. As pessoas ainda não estão acostumadas com a iluminação por LEDs, que tem características diferentes pois é mais intensa e sensível aos olhos de quem não está acostumado", explica Regina Bruni, proprietária da loja especializada em iluminação La Lampe. Questão cultural que deve mudar, segundo Chueiri. "Logo as pessoas irão perceber a economia e eficiência deste circuito", diz.

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