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Empreendimento Marina Palms: 8° lançamento da Apolar Real Estate na região de Miami, na Flórida (EUA), complexo tem apartamentos que custam a partir de US$ 750 mil | Divulgação Apolar Real Estate
Empreendimento Marina Palms: 8° lançamento da Apolar Real Estate na região de Miami, na Flórida (EUA), complexo tem apartamentos que custam a partir de US$ 750 mil| Foto: Divulgação Apolar Real Estate

Evento

Feira traz especialistas do setor imobiliário americano para São Paulo

Para saber mais sobre o mercado imobiliário dos Estados Unidos, investidores interessados podem participar da feira Investir USA Expo, que será realizada nos dias 17 e 18 de março, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.

O evento, que está em sua 5ª edição, reunirá especialistas do segmento e de serviços legais – como consultoria para imigração, jurídico e contabilidade – na oferta de informações e oportunidades para o investidor brasileiro.

Expositores de Nova York, Miami, Orlando, Los Angeles, Atlanta, Dallas e Dakota do Norte participarão da feira, trazendo opções de imóveis com valores entre US$150 mil e US$ 5 milhões.

Público

A expectativa dos organizadores é a de que 2 mil pessoas visitem a exposição ao longo dos dois dias. As inscrições para o Investir USA Expo são gratuitas e podem ser realizadas pelo site www.investirusaexpo.com/pt/registration/. As vagas são limitadas.

Investimento

O preço dos imóveis mais procurados pelos brasileiros nos Estados Unidos varia de US$ 200 mil a US$ 1 milhão. O preço médio, neste caso, gira na faixa dos US$ 500 mil. Na Flórida, estado preferido dos brasileiros, é possível adquirir uma casa completa, já mobiliada, com valores a partir de R$ 4 mil o metro quadrado.

Centro de compras e lazer nos Estados Unidos, Miami também é o destino preferido dos brasileiros que buscam imóveis no exterior. Não é à toa que o Brasil está entre os primeiros países no ranking de estrangeiros que mais investem na região. O interesse dos brasileiros na terra do Tio Sam é tamanho que nem mesmo a alta do dólar parece ter freado a atração que o mercado imobiliário americano exerce sobre os investidores nacionais.

Jean-Daniel Galiano, diretor geral da Apolar Real Estate, em Miami, diz que o preço do metro quadrado na cidade, mais baixo do que o praticado no Brasil, é um dos principais chamarizes para os compradores. "O interesse sempre foi alto. Percebemos uma redução na busca durante as eleições, mas a procura voltou a crescer e dobrou no período pós-eleitoral", conta.

Segundo ele, a valorização da moeda americana não teve impactos sobre a decisão de compra, mas levou alguns clientes a preferirem quitar o imóvel à vista ao invés de solicitar o financiamento bancário.

Na MRA Soluções Imobiliárias, parceira da imobiliária norte-americana Piquet Realty na comercialização de imóveis nos Estados Unidos, a procura tem se mantido constante. Apenas a Drummond – que assessora brasileiros nas áreas contábil, jurídica e financeira em trâmites internacionais – registrou queda na busca pelos serviços de abertura de empresas para aquisição imobiliária, segundo o sócio Michel de Amorim. A medida é utilizada como forma de proteção ao patrimônio do investidor estrangeiro e de redução dos impostos sobre propriedade.

Os paranaenses também estão de olho em Miami. O estado é líder na Região Sul e ocupa a quinta posição no país na procura e compra de imóveis na Flórida, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília, de acordo com dados da Piquet Realty.

"Os investidores do Paraná começaram a descobrir esse mercado há cerca de três anos, o que faz com que sua relação com os imóveis na região não seja tão madura quanto a dos investidores de São Paulo e Rio de Janeiro", avalia Galiano.

Atrativos

Somado ao preço do metro quadrado, o processo de reaquecimento pelo qual passa a economia americana após a crise de 2008 faz com que o período seja propício para quem deseja investir no país tendo como objetivo a valorização para revenda ou o aluguel da residência. "No início da crise, os imóveis baixaram bastante e, até agora, tiveram uma valorização média de 25%, o que ainda torna a compra vantajosa", explica Rodrigo Swinka, proprietário da MRA.

Amorim acrescenta que também é grande o número de investidores que unem o lazer à geração de renda, utilizando a casa para passar férias e alugando o imóvel durante os meses em que estão no Brasil. Na Drummond, esse perfil representa cerca de 40% dos clientes.

O clima mais quente, as facilidades com a língua – é fácil encontrar brasileiros ou latinos nas ruas de Miami –, a segurança pública e a estabilidade política são outros aspectos que atraem os brasileiros para a região da Flórida, elencam os especialistas.

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