Marcada por edifícios residenciais

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Com ínicio logo após a Avenida Presidente Arthur Bernardes, no Seminário, e término na Mariano Torres, no bairro Rebouças, a Avenida Silva Jardim é uma das vias mais tradicionais de Curitiba. Entre as mais de 15 ofertas que a reportagem da Gazeta do Povo encontrou na rua, apenas cinco são para fins comerciais (três lojas e uma casa para locação, e um escritório à venda). O perfil de imóvel mais encontrado na Silva Jardim é o de edifícios residenciais que, apesar da escassez de terrenos, continuam a "crescer" nela.

Hoje há, ao menos, três prédios em construção na rua – um, próximo ao cruzamento com a Rua Cândido Xavier, em fase de acabamento final. Os outros dois estão mais próximos do Centro: o Auckland Domain Residence, quase na esquina com a Rua Bento Viana, e o Silva Jardins, depois do cruzamento com a Avenida Marechal Floriano Peixoto.

O Auckland está sendo cons­truí­do pela Harbor Construtora junto a outro empreendimento, o Devonport Village Residence, que ficará no terreno dos fundos, de frente para a Travessa Lange, pa­­ralela à Silva Jardim. O Auckland tem apartamentos de dois quartos (com opção para se fazer duas suítes) com 97 metros quadrados de área útil, duas vagas de garagem e uma área comum com vários es­­paços de lazer, a partir de R$ 394.640 mil (ou R$ 2.099 o metro quadrado, contando a área comum e ga­­ragens). Já o Devonport tem uni­da­des com três suítes, de 161 me­­tros quadrados de área útil, três vagas de garagem e preço inicial de R$ 660.120 mil (ou R$ 2.276 o me­­tro quadrado).

Os dois empreendimentos têm perfis de compradores diferentes. "No Devonport, a procura é de casais com filhos e estão vindo de casas e de casais que estão vindo de apartamentos menores porque vão ter filhos. Já no Auckland a procura maior é de solteiros, noivos e recém-casados", descreve Eliana Dal Molin, do departamento de vendas da Harbor.

Há vários apartamentos usados à venda na Silva Jardim. Um deles fica no nº 3.229, tem 194 metros quadrados de área privativa, quatro quartos (duas suítes), sacada com churrasqueira e duas vagas de garagem. O valor de venda pela Va­­lor Imóveis é de R$ 460 mil. "É um preço acessível considerando a região que é bastante valorizada", avalia a corretora Elizabeth Dub­niak. Segundo ela, o preço de apartamentos usados na região varia de R$ 1.600 a R$ 2.200 o metro qua­­drado. "Imóveis novos não se en­­contra por menos de R$ 2 mil o metro quadrado."

Alguns apartamentos estão disponíveis para locação, como o de um quarto, comercializado pela Galvão, em um prédio entre as ruas Desembargador West­phalen e Alferes Poli. O aluguel do imóvel de 56 metros quadrados custa R$ 750 mensais (ou R$ 13,40 o metro quadrado), mais o condomínio de R$ 150.