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Se o desenvolvimento do setor imobiliário depende também do incentivo da construção civil e dos estímulos aos financiamentos habitacionais, 2006 tem tudo para registrar um bom crescimento no mercado de imóveis. A expectativa é que permaneça em 2006 a tendência de evolução da produção observada pela comparação entre os números do setor em 2005 e 2004.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), a partir da análise dos números de 2005, traça boas perspectivas para o novo ano. Um desses indicadores é o aumento da área liberada por alvarás para novas construções na capital paranaense em 2005. Somente até o mês de novembro do ano passado, foram liberados 1,7 milhões de m2, contra 1,3 milhões de m2 em igual período de 2004.

O número de unidades residenciais concluídas em Curitiba também aumentou em 2005, quando 5.722 residências foram construídas, contra 4.174 em 2004, representando um aumento de 37%. Já a produção imobiliária curitibana – que engloba imóveis residenciais e não-residenciais e é expressa pela área total construída durante o ano – aumentou dos 884.563 m2 de 2004 para 900 mil m2 construídos em 2005. "Esperamos fechar 2006 com 1,2 milhão de m2 de área construída, contra os 900 mil m2 desse ano", afirma Júlio César Araújo Filho, presidente do sindicato.

A Caixa Econômica Federal (CEF) – principal entidade financiadora da habitação no país – também sinalizou progresso em 2005 e dá mostras que o bom momento continuará em 2006. Segundo Gueber Roberto Laux, gerente de mercado da CEF, no estado do Paraná – que normalmente recebe em torno de 5% dos recursos federais destinados à habitação –, o valor empregado no financiamento imobiliário aumentou cerca de 45% de 2004 para 2005. "Superamos o patamar de R$ 500 milhões em financiamentos ano passado, ultrapassando a marca de 25 mil unidades habitacionais. Em 2004, viabilizamos 17,7 mil residências, consumindo recursos de R$ 276,8 milhões", explica Laux.

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