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Ser corretor de imóveis é estar todo dia disposto a conhecer pessoas, suas vontades e preferências, traduzindo para o imóvel o sonho de um solteirão, de um casal ou uma grande família. "É ser também um pouco psicólogo", afirma Rudinei Pereira da Fonseca, de 49 anos. E tudo com profissionalismo, bons contatos e conhecimento de mercado.

Soma-se a tudo isso muita disposição. Afinal, é uma profissão sem horário, nem fim de semana. Plantão faz parte da vida do corretor. Mas Jucimara Paz da Fonseca, 45 anos, não reclama. Para ela, os amigos feitos no dia-a-dia da profissão compensam. Um trabalho pelo qual ela se apaixonou vendo o marido, Rudinei, angariando imóveis, levando clientes a visitas e fechando contratos. Na hora de trabalhar eles planejam os plantões para poder ter folga nos mesmos dias.

Na família Paz, o irmão de Jucimara também é corretor. Newton Teixeira da Paz, de 49 anos, já está há 11 anos na profissão. E, apesar da experiência diz que o único inconveniente é ficar perdido pelos bairros, em busca de ruas e números. A família trabalha e sonha unida. Jucimara, Rudinei e Newton querem, no futuro, adquirir a franquia de uma imobiliária.

Os três garantem que não existe competição em casa, mas sim muita troca de informações. "Quando não posso atender algum cliente, ele atende pra mim, e o contrário também acontece", afirma Jucimara. Segundo ela, apesar do grande número de corretores, o clima com os colegas também é saudável. "Dentro da empresa as regras são claras e ninguém concorre com ninguém. E isso que são 270 corretores em 28 franquias, todas em Curitiba", completa.

E em meio a tantas vendas bem sucedidas e outras nem tanto, muitas histórias para contar. Uma delas resume bem o que os corretores querem dizer quando falam em fazer amigos.

Newton conta que uma brasileira que mora na Espanha queria comprar um imóvel em Santa Felicidade, mas o dono desistiu. "A pedido da cliente, conversamos e revertemos a desistência. No dia de fechar o negócio, ela e o marido se abraçaram e choraram. Todas as cinco pessoas que estavam na imobiliária também choraram. Satisfeita com o desfecho do negócio, a cliente convidou todos para ir a sua casa." Segundo Newton, essa satisfação de ver o sonho realizado é o reconhecimento do trabalho bem feito e um estímulo para outros negócios.

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