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O que têm em comum construções tão diferentes como a Universidade Livre do Meio Ambiente, o Teatro Ópera de Arame, o Memorial de Curitiba e o Bosque Alemão? Um roteiro e a origem na década de 90, época em que a ecologia entrava em moda juntamente com a concepção de obras que procuraram ser, por si só, uma atração.

As construções citadas acima são representantes da arquitetura pop, nome dado pelo arquiteto e professor Irã Taborda Dudeque às construções relativamente recentes e de visual avassalador, que buscam a aprovação não apenas de especialistas, mas também de pessoas comuns, alheias aos debates arquitetônicos. Sob este conceito, Dudeque planejou o roteiro "Curitiba Pop", idealizado, segundo ele, com a intenção de mostrar que a arquitetura mais popular também tem muitas virtudes. "Muita gente tem visão preconceituosa do que é pop, apenas por ser algo popular", ressalta o arquiteto.

A arquitetura pop nasceu, segundo Dudeque, como contrapartida à arquitetura que obedecia apenas a princípios eminentemente técnicos e funcionais – marca do período ditatorial da década de 70. Ela teve início, diz o professor, a partir da redemocratização do país, na década de 80. "Foi quando a arquitetura passou também a ser vista como um atrativo. Essa noção se expandiu nos anos 90, com a construção de edifícios de forte apelo turístico".

O "Curitiba Pop" é o último dos cinco itinerários do projeto "Caminhos da Arquitetura", que busca promover o conhecimento e a valorização arquitetônica da cidade, mas que ainda procura de apoio para ser implementado.

Serviço: Informações sobre o projeto "Caminhos da Arquitetura" pelo telefone (41) 3016-4179 e no site www.g-arquitetura.com.br.

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