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Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná (Sinduscon-PR), Hamilton Pinheiro Franck, o grande motivador do crescimento na procura de imóveis na planta está sendo o boom do setor da construção. "Mais crédito, juros baixos e facilidades na aquisição acabou superaquecendo o mercado. A procura aumentou e o estoque diminuiu. Quem queria ter opções de imóveis para adquirir acabou procurando maneiras alternativas, como a compra em fase inicial de construção", explica.

De acordo com Franck, isso aconteceu de forma ainda mais acentuada nos últimos seis meses. Opinião compartilhada pelo diretor da Hestia, Gustavo Selig. "Vendemos mais no último semestre que no período de 18 meses (de junho de 2004 a dezembro de 2005). A negociação na planta foi o carro-chefe", diz. Hoje, cerca de 60% das vendas de imóveis da construtora são feitas por essa modalidade.

O fenômeno é semelhante na Baú Construções – empresa que atua há 28 anos no mercado da construção. "Recentemente tivemos um lançamento que em pouco mais de um mês (de maio a julho de 2007) teve todas as 180 unidades vendidas. Tudo na planta", afirma o presidente, Normando Baú. Para ele, esse bom momento deve permanecer. "A tendência é continuar em alta. Há pouco tempo, quase não tínhamos esse tipo de venda aqui no estado."

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