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Escadaria na Casa Vilanova Artigas: exemplo da obra | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Escadaria na Casa Vilanova Artigas: exemplo da obra| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Sete obras do arquiteto modernista curitibano João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) foram protegidas ontem pelo Conselho de Defesa do Pa­­tri­­mônio Histórico, Arqueo­­lógico, Artístico e Turístico de São Paulo (Condephaat). Tive­­ram o processo de tombamento aberto duas casas no bairro Campo Belo, na zona sul de São Paulo; outra casa, no Pacaembu (zona oeste), conhecida como residência Rio Branco Paranhos (de 1943); e o Santa Paula Iate Clube (de 1976), que já era tombado pela prefeitura da cidade. Esses imóveis não podem sofrer intervenções até que se decida pela proteção definitiva. Também ontem, o Condephaat decidiu pelo tombamento definitivo de outros três edifícios projetados por Artigas: o ginásio de Guarulhos, hoje Escola Conselheiro Crispiniano (projeto de 1961); a rodoviária de Jaú (1975); e a escola estadual Conceiçãozinha (1976), no Guarujá.

Trajetória

Nascido na capital paranaense, Artigas estudou engenharia e arquitetura em São Paulo e radicou-se por lá. Esteve no primeiro grupo de professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP e tornou-se um dos profissionais mais influentes de seu tempo. Entre seus projetos mais conhecidos na capital paulista estão a própria sede da FAU e o estádio do Morumbi.

Em Curitiba, uma de suas obras mais conhecidas é a residência de João Luiz Bettega, na Rua da Paz, hoje denominada Casa Vilanova Artigas e transformada em um espaço para o estudo da arquitetura. A casa é tombada pela Coordenadoria do Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado da Cultura. Outra obra sua no Paraná, a antiga rodoviária de Londrina, também é tombada.

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