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Parede com 60 metros quadrados de cobertura vegetal na loja Diesel 
da Rua Haddock Lobo, 
em São Paulo. | César Dinardi
Parede com 60 metros quadrados de cobertura vegetal na loja Diesel da Rua Haddock Lobo, em São Paulo.| Foto: César Dinardi

Quando a área de cobertura de uma construção é menor do que a extensão de sua fachada – por exemplo, um prédio de 15 andares –, um jardim vertical pode ser mais eficiente do que o telhado vivo. João Manuel Feijó conta que a Ecotelhado já desenvolve sistemas de brises vegetais, que garantem maior ganho térmico para o edifício. O brise vegetal é composto de containers colocados na fachada externa, onde plantas trepadeiras são conduzidas por cabos de aço inoxidável, presos por fixadores. Além de manter a temperatura interna em equilíbrio, outro benefício do brise vegetal é a evapotranspiração das plantas, proporcionando arrefecimento do calor urbano.

Para Paula Morais, cada fachada deve ter seu devido tratamento, conforme uma análise de perdas de calor, iluminação, proteção contra o frio ou irradiação solar. "Podemos comparar um edifício com o homem: se ele estiver pouco agasalhado no inverno, provavelmente ficará gripado. No verão, o excesso de roupa se torna um incômodo. A intenção com esses cuidados é evitar ‘edifícios doentes’ e criar um ambiente confortável para os moradores, além de ser o primeiro passo para a economia dos gastos energéticos durante sua vida útil", exemplifica a arquiteta.

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