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As normas brasileiras de segurança em edificações obedecem as especificações estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e têm força de lei, devendo ser obedecidas em todo território nacional. Para complementá-las ou adaptá-las às peculiaridades regionais, as prefeituras podem expedir leis municipais. É o que ocorre em Curitiba. "Dependendo do local, as normas municipais podem ser até mais rígidas que as nacionais", explica Hermes Peyerl, coordenador técnico da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), vinculada à Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU).

Devido à complexidade para alterar a estrutura de uma velha edificação – como, por exemplo, na mudança das escadas – a alternativa mais conveniente, então, é adaptá-la. São casos em que os bombeiros exigem que as escadas pelo menos tenham corrimão, sejam antiderrapantes e revestidas por material incombustível, dentre outros. Foi o que fez Florisvaldo Garcia Peres, síndico do Edifício Wenceslau Glaser, que fica na Galeria Ritz. "Nosso prédio tem mais de 30 anos e para se adequar às exigências passou por uma grande reforma. Foi mudado o corrimão da escada, colocados hidrantes nas duas galerias e instalado um gerador elétrico que mantém dois elevadores funcionando, mesmo em casos de queda de energia".

Oscar Ferreira, síndico do Edifício Tijucas, construído há 47 anos, enfatiza a necessidade de cuidados constantes. "Fazemos nossa manutenção e não temos problemas. O último que tivemos foi com os elevadores, que eram muito velhos, mas já os trocamos por outros de última geração." Segundo Herbert Alves Moreira, síndico do Edifício Itatiaia, concluído em 1972, a dificuldade maior é no aspecto financeiro. "Os reparos, que precisam ser feitos para evitar problemas mais sérios, acabam onerando o condomínio, o que, às vezes, não é compreendido por alguns moradores", conclui.

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