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Tendência

Projetos residenciais ganham áreas de coworking

Escritórios compartilhados para trabalho ou estudo começam a aparecer com mais frequência nos novos empreendimentos

Ambiente de coworking  do Lifespace Estação, da Invespark | Divulgação
Ambiente de coworking do Lifespace Estação, da Invespark (Foto: Divulgação)

Sucesso entre os profissionais que buscam no compartilhamento dos ambientes de trabalho um estímulo à troca de ideias e experiências, os espaços de coworking (escritório compartilhado) já extrapolam o mundo corporativo e conquistam seu lugar também nos edifícios residenciais.

Algumas construtoras têm in­vestido na oferta desses ambientes como uma vantagem a mais, principalmente nas unidades compactas, que atraem jovens e profissionais liberais. "Ve­mos o home office como um espaço vital para este perfil de projeto, assim como são a lavanderia e o fitness. Ele não é algo acessório, foi pensado para trazer praticidade aos moradores", afirma Michelle Beber, gerente de gestão de projetos da Inves­park Empreendimentos Imobi­liários.

A construtora conta com três empreendimentos que trazem os espaços de trabalho entre as opções de área comum. O Le Parc Residence e o Lifespace Estação já foram entregues. O Lifespace Curitiba – construí­do em parceira com a Rossi –, está com as obras em andamento.

Michelle conta que com a entrega do Le Parc, primeiro a receber o espaço, foi possível aprimorar o conceito instalando as salas próximas à recepção dos prédios, para dar mais privacidade aos moradores. "No Le Parc o office foi localizado no mezanino, o que faz com que os visitantes externos tenham que circular pelo empreendimento para acessar o espaço", diz.

Outro empreendimento que contará com espaço de coworking para que os moradores possam estudar, trabalhar ou receber clientes e fornecedores é o Arts, do Grupo Thá (foto da capa). Composto por área coberta e deck, o Terraço Coworking permitirá que os profissionais exerçam suas atividades sem precisar receber pessoas em casa ou recorrer a espaços externos.

Ainda no nicho dos compactos, o HUB oferecerá duas salas de reunião para os futuros moradores. Diferente do que ocorre nos ambientes coworking, a utilização das salas – que comportam, em média, quatro pessoas cada –, deverá ser agendada previamente junto ao condomínio, como ocorre com outros espaços comuns. "É difícil quem mora em um apartamento pequeno receber em casa pessoas com quem não tem intimidade. Nosso objetivo com as salas é oferecer comodidade aos moradores", afirma João Auada Junior, diretor de negócios da Tecnisa.

Negócios

Além da praticidade, os espaços de coworking geram uma sinergia de negócios. A interação promovida pelo ambiente compartilhado pode fazer com que os moradores encontrem entre os vizinhos profissionais que possam auxiliar em demandas complementares ao trabalho que executam, diz Luiz Augusto Brenner, diretor de atendimento da imobiliária Lopes em Curitiba – que comercializa as unidades do Arts. "Um desenvolvedor de sistemas, por exemplo, pode coabitar com um web designer, e desse contato surgem novas oportunidades de negócios", exemplifica.

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