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Vídeo:| Foto: Reprodução RPC TV

O serviço do carteiro pode passar despercebido pela maioria das pessoas, mas de uma hora para outra é lembrado, sempre que as esperadas correspondências não chegam. É neste momento que os moradores percebem que a falha pode estar dentro do seu próprio terreno: na caixinha de correspondências.

Uma distância mínima de meio metro do portão pode ser um dos empecilhos para que o carteiro não consiga depositar as correspondências. "É uma metragem que pode colocar em risco o trabalho do profissional que não sabe se no terreno existem cães soltos. O ideal é que a caixa esteja fixada no portão ou no muro, de forma que o carteiro não precise colocar os braços para dentro do terreno", explica Robson Daldegan, coordenador de distribuição das agências dos Correios de Curitiba. A unidade coletora também deve estar em uma posição fácil de ser vista, em uma altura de 1,6 metro do chão e com a boca voltada para fora. De nada adianta deixar a caixa visível mas com obstáculos como as grades dos portões ou muros com plantas espinhentas na frente.

As medidas da caixa são de igual importância, principalmente se o morador costuma receber livros, jornais e revistas. Para garantir a conservação dos objetos armazenados é aconselhável optar pelas caixas produzidas com chapa galvanizada e com pintura eletrostática – que suportam o mau tempo e têm uma durabilidade bem maior. "Estas são algumas sugestões, mas nós, dos Correios, aceitamos outros modelos que pelo menos atendam as especificações mínimas de tamanho: coletoras com 16 centímetros de altura e 36 centímetros de comprimento. Mesmo assim é importante lembrar que as de acrílico e plástico não resistem por muito tempo e que as caixas em formato de casinha costumam machucar as mãos do carteiro", destaca.

Para os condomínios verticais e horizontais a instalação da caixa de correio é opcional, desde que no local exista uma portaria 24 horas. "Nestes casos, o porteiro é a pessoa responsável por receber as correspondências e encaminhá-las aos moradores", afirma Daldegan. Os condomínios que optarem pelo uso das coletoras devem disponibilizar uma para cada apartamento ou uma caixa maior que suporte o volume de entregas.

Nas residências onde não há um local adequado para entrega das cartas, o carteiro primeiro irá tentar o contato pessoal com algum dos moradores por um período de dois dias. Caso não tenha sucesso, no terceiro dia a pessoa recebe um aviso (afixado no portão ou na porta da casa) para que vá até uma das agências dos Correios para retirar as correspondências. "Já para quem tem uma caixa de difícil acesso, a empresa envia um supervisor da unidade para conversar com os moradores e solicitar as alterações necessárias", diz.

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