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Prevenção "Remediar" custa três vezes mais

"Impermeabilizar o imóvel já na construção e fazer manutenção constante reduzem significativamente o custo de uma grande intervenção. Costuma-se dizer que reconstruir custa três vezes mais do que construir". A afirmação do engenheiro civil Luiz Marcos Hollanda mostra a importância da prevenção como forma de evitar gastos futuros com problemas de passagem de fluidos.

Segundo estudos do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), quando feito de forma correta, com produtos e serviços adequados e por empresas qualificadas, os custos com o procedimento atingem no máximo 2% do valor total da obra. Porém, quando elaborado após serem constatados problemas de infiltração e umidade na edificação já pronta, a impermeabilização chega a 10% do valor.

Gastos que podem ser ainda maiores, segundo o engenheiro civil Marcelo Ming. "Em uma obra de 100 metros quadrados, por exemplo, o proprietário gastará R$ 1,5 mil para impermeabilizar as áreas necessitadas. Se não o fizer e já houver patologias instaladas – como mofo, rachaduras e umidade das superfícies – os reparos da impermeabilização podem alcançar valores de R$ 10 mil a R$ 20 mil. O que equivale, em média, de 10% a 20% do valor do empreendimento", finaliza.

Manchas, rachaduras, mofo, diminuição da vida útil e comprometimento das estruturas. Esses são só alguns dos danos causados pela grande inimiga de qualquer construção: a água. Em forma de umidade ou infiltração, ela pode ter efeitos devastadores em superfícies não impermeabilizadas. Conseqüências que vão além da integridade do imóvel: Podem atingir a saúde do morador.

De acordo com o engenheiro civil Marcelo Ming, da Lwart Proasfar Química – fabricante de sistemas impermeabilizantes –, a preocupação com a água deve ser levada a sério já no planejamento da obra. Apesar da impermeabilização poder ser feita após a sua conclusão, o engenheiro ressalta a importância de se antecipar aos problemas. "Criar uma barreira contra a umidade é essencial desde as fundações. Se não for feita, com certeza a água vai infiltrar e empobrecer a rigidez das estruturas", afirma. Para ele, todo piso, parede, pilar e laje que estiver em contato com a umidade ou sujeito à atuação das intempéries climáticas precisa de atenção. "Desde banheiros, lavanderias e piscinas até um salão de festas que é lavado com frequência", exemplifica.

Ming explica, no entanto, que embora seja um procedimento simples, a impermeabilização deve ser feita com muito cuidado. "Cada área e padrão de imóvel exige um tratamento próprio e com materiais específicos. É interessante antes de iniciar a construção consultar um profissional qualificado, engenheiro ou arquiteto, para que ele possa definir o melhor tipo de proteção", aconselha. Em todo o mundo, são utilizadas duas formas básicas de aplicação dos impermeabilizadores: a frio – feita por meio de pintura – e a quente – pela instalação de mantas ou camadas protetoras na superfície. Para cada uma delas, existem uma infinidade de produtos com características específicas para cada estrutura a ser impermeabilizada.

Segundo o engenheiro civil Luiz Marcos Hollanda, da empresa paranaense Netherland Engenharia, todo esse cuidado vale a pena. "Só para se ter uma idéia, dependendo do tipo de superfície, a falta, ou até mesmo a falha na impermeabilização, pode causar danos, como aquela mancha branca no concreto onde há vazamentos. Causa também problemas estéticos, pois deixa a estrutura com um aspecto feio. Destrói pisos, pinturas e forros e afeta equipamentos e partes elétricas", afirma. Em último caso, o mais grave, Hollanda explica que a não impermeabilização pode levar à queda de toda a obra.

E os problemas não param por aí. Segundo Marcelo Ming, são comuns as queixas de problemas de saúde nos moradores de imóveis sem este tipo de proteção. "Quem tem rinite alérgica e problemas respiratórios costuma reclamar do excesso de umidade e mofo", conta. Fato que é confirmado pela alergologista – médica especialista em alergias – Marília Valmor, da clínica Santa Rita, de Curitiba. "A exposição à umidade excessiva, aliada as proliferação de bactérias e fungos neste tipo de ambiente são muito prejudiciais à saúde. Prevenir, por meio da desumificação do ambiente, é mesmo a melhor solução", diz.

Serviço: Lwart Proasfar Química 0800 727 4343 e Netherland Engenharia (41) 3551-1493.

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