Segurança a qualquer hora

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A violência urbana é um pesadelo real para boa parcela da população. As residências são alvos preferenciais de furtos e roubos, e para se proteger o cidadão investe cada vez mais em equipamentos de segurança. Nesta edição, o caderno Imóveis começa uma série de matérias sobre este mercado crescente.

Quanto custa a tranqüilidade? Segundo especialistas da área de segurança, certamente menos do que efetivamente vale. Afinal, não há dinheiro que pague os traumas psicológicos causados por agressões à integridade física (própria ou de pessoas próximas) e as perdas com roubos ao patrimônio podem ser significativas a ponto de comprometer as finanças de qualquer um.

Isso ajuda a entender porque a segurança privada está em franca expansão. As pessoas cada vez mais se preocupam com a sua segurança física e patrimonial, principalmente quando já sofreram alguma ação violenta. Assim, aumenta a disposição para investir em precauções. Grades, cercas elétricas, vigias e cães de guarda são alguns dos expedientes utilizados para evitar a ação de intrusos e amenizar preocupações. Entre as alternativas de segurança residencial e comercial, atualmente destacam-se os sistemas de segurança eletrônica baseados em alarmes monitorados.

Quem pretende utilizar tal sistema precisa adquirir e instalar alguns dos diversos tipos de alarmes existentes no mercado, bem como contratar uma empresa que fará o monitoramento do local durante 24 horas. O sistema envia para uma central diversas informações, como a ativação e desativação autorizada ou não dos alarmes, e a violação do local, apontando exatamente o local da casa invadido, entre outros.

Quando o alarme é acionado, a central de monitoramento é informada em até 40 segundos, explica Graciano Paiva Júnior, diretor da Megatronic Sistemas de Seguran-ça e Monitoramento de Alarmes, uma das empresas que prestam esse tipo de serviço em Curitiba. "Imediatamente é deslocada uma patrulha para realização de vistoria no local protegido", diz. Se necessário, a central pode acionar os órgãos competentes, como a Policia Civil ou Militar.