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É na planta de um imóvel que se torna possível prever suas dimensões, características construtivas e particularidades arquitetônicas. Por isso, é justamente na etapa de concepção do empreendimento que um projeto de segurança eletrônica deve começar.

"Antecipar as necessidades de proteção do local e o sistema de segurança que pode ser instalado é fundamental para evitar gastos futuros com retrofits e adaptações, além de garantir a preservação da arquitetura", afirma Guilherme Otero, gerente de marketing estratégico da unidade Building Technologies da Siemens, empresa de soluções integradas para segurança, proteção contra incêndio, automação predial e sistema de rastreamento de veículos.

Uma casa de concreto armado, por exemplo, pode se revelar um problema para o morador que deseja instalar um sistema integrado de segurança com alarme monitorado 24 horas. Isso porque o ferro atrapalha a transmissão de informações entre os equipamentos e pode criar as chamadas "áreas de sombra", onde o sistema não funciona bem. É possível reverter o problema, mas isso gera custos com infra-estrutura e exige a consultoria de profissionais especializados. "É muito mais fácil e menos oneroso prever isso no momento da idealização do imóvel", afirma Otero.

Também deve-se pensar na infra-estrutura necessária para a instalação de equipamentos como terminais de alarme, teclados, câmeras, sensores e sirenes, que podem exigir tubulações e caixas de passagem para fios e cabos. Os itens sem fio, por exemplo, são bem práticos, mas ainda não têm custo acessível a todos. Por outro lado, ter de deixar a fiação exposta prejudica a estética. Nessas condições, o imóvel passa a depender de adaptações ou de uma reforma, ações que podem ser evitadas se a segurança for pensada antes da construção.

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