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Há basicamente duas formas de alarmar e combater um incêndio. A mais primitiva depende de nossos sentidos. Basta ver ou sentir o cheiro e o calor característicos do fogo para acionar manualmente um alarme, fugir ou tentar controlar o sinistro com a ajuda de extintores e hidrantes.

Mas depender apenas da percepção humana é arriscado, pois ela é falível e pode demorar. E quanto mais lenta for a detecção de um incêndio, mais difícil é apagá-lo, maior é a sua proporção e piores as suas conseqüências. Além disso, nem sempre é possível perceber o fogo logo no seu início, quando seu controle é mais fácil. "Se não houver o controle da situação já nos primeiros minutos, o problema pode adquirir dimensões muito maiores", diz o tenente Emerson Luiz Baranoski, do setor de engenharia do Corpo de Bombeiros do Paraná

A outra possibilidade, mais moderna e segura, permite que ao menor sinal de perigo se acione não apenas o alarme, mas também mecanismos de combate imediato. Tratam-se dos detectores, alarmes e sistemas automáticos contra incêndios. Os detectores são peças que ficam estrategicamente espalhadas num ambiente e são divididos em circuitos ligados a uma central. Podem ser acionados tanto pela fumaça – estes os mais utilizados – como pela elevação da temperatura.

Os principais detectores existentes no mercado classificam-se em convencionais, endereçáveis e analógicos. "No sistema convencional, se algum detector capta a possibilidade de perigo, a sua linha entra em alarme, e sabe-se que em algum ponto daquela linha deve estar o fogo. No sistema de detecção "endereçável", os detectores acusam exatamente o ponto onde ele está", explica Anuar Tahan Filho, administrador da Alince Sistemas de Alarmes. "Já os analógicos permitem regular a temperatura de detecção", complementa.

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