Elétrica: ideal para espaços sem a possibilidade de instalação de dutos de ar, como em alguns edifícios. É um aparelho que funciona e se assemelha a um aquecedor elétrico. Dependendo do modelo tem funções que imitam braseiro, fazem som de lenha queimando ou ficam com cores incandescentes. Exige grande demanda de energia elétrica, pois tem alto consumo (equivalente à metade de um chuveiro). Como vantagem, não produz fumaça e nem sujeira. Não é muito procurada, no entanto, pois sua semelhança com os aquecedores é distante da imagem tradicional das lareiras.
A gás: precisa ser ligada a uma tubulação (ou ponto de gás). O calor é produzido pelo kit refratário geralmente de material cerâmico - que é instalado em seu interior e recebe a incidência do gás, produzindo labaredas ou pequenas chamas, que ficam restritas ao queimador. Embora não emita fumaça, precisa de um duto que faça a ligação externa para facilitar a troca do ar pois faz queima intensa de oxigênio. Não produz sujeira. A tão procurada quanto a lareira a lenha.
A lenha: é o modelo mais tradicional. Queima com lenha ou carvão. Necessita de um duto de ar para escoamento da fumaça e troca de ar com o ambiente externo. Apesar de ser menos higiênica que os modelos anteriores pois produz muita sujeira confere mais charme aos espaços. A estrutura de uma lareira a lenha pode ser utilizada para uma a gás, basta instalar o kit refratário e fazer a ligação com o ponto de gás.
Fontes: Carlos Dobignies, engenheiro da Casa do Refratário; Nilson Camargo, gerente de serviços da Dometal; Eduardo Mourão, arquiteto da Eduardo Mourão Arquitetura.



