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Por meio de uma ação simples, o contador Luiz Carlos Deforville há 34 anos se sente mais tranqüilo para dedicar sua atenção apenas aos números que fazem parte da sua rotina de trabalho. Ele fez um seguro residencial e não se arrependeu. "Eu busquei uma garantia para coisas que podem acontecer mesmo contra a minha vontade, como o roubo e a ação das intempéries. Assim me sinto bem mais seguro para sair e trabalhar, inclusive para viajar", explica o contador, com a experiência de quem já testou a eficiência das seguradoras. Morando em uma região próxima a torres de distribuição de energia, em duas ocasiões Deforville teve boa parte dos equipamentos eletrônicos da sua casa inutilizados em função de uma alta descarga elétrica. "A TV, o computador, o microoondas e outros aparelhos queimaram, mas a seguradora ressarciu tudo. Ter seguro em casa vale a pena", conclui.

O contador, no entanto, faz parte de uma minoria no Brasil. Segundo Marcelo Goldman, diretor da AGF Seguros, o seguro residencial ainda não é muito difundido no país. "Estimamos que apenas cerca de 15% das moradias brasileiras possuem seguro", ressalta. Para o diretor, isso se deve basicamente a dois fatores: ao desconhecimento do valor do seguro e a aspectos culturais, provenientes da falta de hábito. "Além de não ter o costume da prevenção, muita gente vincula o custo do seguro de um carro ao valor de um seguro residencial. Contudo, no residencial se paga bem menos, pois os riscos são muito menores", esclarece o executivo.

A analogia distorcida entre o custo do seguro para carros e casas é, segundo Marco Antônio Paiva, superintendente de gestão de riscos da Sulamérica Seguros, um grande obstáculo a superar. "Por exemplo, um veículo no valor de R$ 30 mil tem o custo de um seguro estimado em cerca de R$ 1.500. Como o valor de uma casa normalmente é maior, muitos imaginam equivocadamente que o custo do seguro para ela também seja maior", explica.

Mas o cálculo é outro. Segundo estimativas de operadores do mercado de seguros, o prêmio (preço) de um seguro residencial com cobertura básica para um apartamento no valor de R$ 200 mil é de cerca de R$ 110 por ano. Este valor sobe para R$ 326 se for incluída na apólice a cobertura contra roubo – limitada a R$ 10 mil de ressarcimento.

Além de esclarecer quanto aos preços, as seguradoras se empenham em lançar novidades para chamar a atenção de potenciais clientes. A AGF criou recentemente o AGF em Dobro, produto que agrega em uma única apólice os seguros para carro e residência. A Itaú Seguros, por sua vez, oferece sem custos adicionais 13 serviços por 24 horas à disposição do segurado, como chaveiro, eletricista e encanador, entre outros. Além destes serviços, a Sulamérica oferece também uma vistoria gratuita na infra-estrutura da casa para prevenir acidentes.

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