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O empresá- rio Alexandre na academia do prédio: menos perda de tempo e pouco gasto com locomoção | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
O empresá- rio Alexandre na academia do prédio: menos perda de tempo e pouco gasto com locomoção| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Conheça

Quais equipamentos são básicos para uma academia no prédio?

Esteira

Mais básico, o aparelho permite a realização do exercício que mais se aproxima das atividades diárias, que é caminhar. Se for utilizado por pessoas com perfis muito diferentes (como peso, velocidade e inclinação), deve ser profissional. O preço inicial de uma esteira profissional é, em média, R$ 6 mil.

Bicicleta ergométrica

Imitando o movimento das pedaladas em uma bicicleta comum, só que sem mobilidade. Uma bicicleta ergométrica profissional pode custar a partir de R$ 1,5 mil.

Conjugado

As estações de musculação que permitem a realização de diversos exercícios e por mais de uma pessoa ao mesmo tempo. O preço inicial é cerca de R$ 1,8 mil.

Elíptico

O aparelho imita a movimentação que uma pessoa faz ao esquiar e é considerado de baixo impacto, podendo ser usado até por quem já tem lesões no joelho. O custo inicial do aparelho é, em média, R$ 2 mil.

Halteres, anilhas, barras

Os equipamentos são usados em exercícios específicos, para trabalhar determinados grupos musculares. Os preços variam de R$ 5 a R$ 25 o quilo, dependendo do material.

Além de local de moradia, os condomínios passaram a oferecer opções de lazer que vão de parquinho para crianças a sauna e a intenção é sempre oferecer comodidade do morador. Nesse conceito de aproximar o condômino daquilo que ele quer fazer está a realização atividades físicas. Por isso, incorporadoras e síndicos investem na montagem de salas com equipamentos de ginástica que ficam à disposição do morador.

Academia, sala fitness, espaço saúde ou sala de ginástica. Não importa o nome, mas a sala com os equipamentos para prática de exercícios físicos é cada vez mais procurada. Quem garante isso são as lojas que vendem produtos e aparelhos de ginástica. O setor sente que, nos últimos cinco anos têm aumentado a procura para a compra de esteiras, bicicletas ergométricas, halteres e bolas suíças. "Todo o dia atendemos um síndico ou um profissional de alguma empresa que está fazendo cotação de preço para montar a academia em algum prédio, condomínio e até em casa", comenta Dalva Kruk Negosek, gerente da loja Superação, que vende equipamentos para ginástica.

"Vemos que até em lugares pequenos, onde não há muito espaço, os síndicos buscam oferecer o básico, uma esteira pelo menos", comenta. De acordo com ela, a montagem do espaço vai depender do interesse do grupo que vai usar e da possibilidade financeira. "Temos procura por condomínios que compram esteira e bicicleta e outros que acabam fazendo projetos mais luxuosos e incluem uma academia completa, com equipamentos multifuncionais", conta.

Para a montagem do lugar também é preciso levar em conta quantas pessoas vão utilizar o espaço. "Isso vai definir o tipo de aparelho e a quantidade necessária para cada ocasião", indica o educador físico e conselheiro do Conselho Regional de Educação Física no Paraná (CREF-PR), Rafael Strugale.

Para a escolha dos aparelhos ele indica a orientação de um profissional de educação física, que poderá definir o que comprar de acordo com a demanda e o perfil de usuários da academia. "O básico é esteira, bicicleta e elíptico. Mas tem várias estações conjugadas, que estão disponíveis no mercado, que são para exercícios de costas, peito, tríceps, bíceps ou perna. A definição da melhor escolha para cada condomínio poderá ser feita com um profissional, de acordo com o professor.

Quem mora onde existe academia não dispensa a comodidade do espaço. O empresário Alexandre Alves, que malha regularmente há 10 anos, mora desde novembro em um condomínio que tem academia. "É mais barato, mais cômodo e você tem mais liberdade, além de gastar menos tempo com trânsito e locomoção, por já estar dentro de casa", opina.

Equipamento profissional

"Independentemente do que vai ser comprado, é importante que os aparelhos sejam profissionais", defende Strugale. Ele explica que a necessidade é por causa do uso que é feito. Com mais gente utilizando o aparelho, se eles forem preparados para um uso mais intenso, menor será a necessidade de manutenção.

"O aparelho que vai para as grandes academias tem um preparo mais específico. Do contrário, o condomínio vai precisar gastar muito", diz. O que era área de lazer se transforma em dor de cabeça ou ambiente inutilizado.

Preços

Qualidade exige investimento contínuo

O preço para montar uma academia no prédio e dividir com os vizinhos é bem variável. "Uma boa academia pode ser montada com cerca de R$ 30 mil, com uma esteira e bicicleta profissionais, um aparelho conjugado, um elíptico, halteres, uma bola suíça, colchonetes e ventiladores, para melhorar a ventilação do espaço", calcula o educador físico Rafael Strugale, embora os preços dependam das fornecedoras e das marcas utilizadas.

Para turbinar o treino, o empresário Alexandre Alves conseguiu convencer os vizinhos a fazer investimentos na academia do prédio onde mora. O imóvel foi entregue em novembro com a sala para exercícios, mas o espaço contava apenas com o básico. "O espaço era simples. Como, nas reuniões de condomínio, percebemos que muita gente ia utilizar, decidi propor melhorias", conta Alves.

Há dois meses, chegaram novos equipamentos para o prédio. Para reforçar a academia, o condomínio gastou R$ 10 mil, valor que foi partilhado entre os moradores. "Ficou cerca de R$ 60 para cada unidade, então não houve muita resistência. Em contrapartida, muita gente que não usava passou a frequentar e hoje, entre 15 e 20 pessoas malham na academia do prédio", conta. O grupo adquiriu crossover, mesa de supino, prancha abdominal e plataforma vibratória.

Em um condomínio ideal, haveria um professor habilitado para acompanhar os condôminos durante os exercícios. No entanto, nem sempre o prédio dispõe de recursos financeiros para tanto. O educador físico explica que uma medida paliativa seria a presença do profissional apenas em alguns horários. "O professor poderia, pelo menos, montar o treino, de acordo com a realidade de cada morador", indica o educador Rafael Strugale.

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