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Para quem quer vender ou locar, ter seu imóvel oferecido por uma equipe formada por várias imobiliárias. Para aqueles que desejam comprar ou ser inquilinos, ter à disposição um estoque com inúmeras opções de imóveis e em vários pontos de venda. O que parece uma fórmula mágica para o mercado imobiliário, é bem possível. Um dos caminhos para isso são as redes imobiliárias.

Em Curitiba, a única representante delas é a Redeimóveis. Formada por 12 imobiliárias – 2000, Cibraco, Cilar, Estilo, Futurama, Galvão, Galvão Vendas, Habitec, Imoveltec, Moro, Razão e Thá – a associação completou em 2008 seus 15 anos de existência. Pioneira não só no Paraná, mas em todo o Brasil, a união serviu de molde para a criação de diversas outras redes no país, afirma o atual presidente, Luiz Nardelli.

Hoje, já são 17 associações espalhadas por diversos estados brasileiros, de acordo com informações da Rede Brasil de Imóveis – associação nacional que reúne todas elas.

Nardelli explica que uma rede imobiliária funciona como uma grande unidade que concentra os imóveis de todas as empresas componentes. As imobiliárias que formam o grupo divulgam o estoque de imóveis de todas elas. Fazem, quando preciso, o atendimento pelas outras associadas. "Se o cliente liga para a Futurama, mas se interessa por um imóvel da Cilar, ele não vai precisar ir até a Cilar", conta. "O corretor da Futurama mesmo acompanha o interessado", completa.

Para quem vai vender ou locar, colocar seu imóvel em uma rede significa visibilidade, diz Nardelli. "Na Redeimóveis a pessoa terá seu bem oferecido por uma equipe grande. São 12 empresas trabalhando nessa venda ou locação", diz. Na outra ponta, quem vai comprar ou alugar tem um leque maior de opções. "A Redeimóveis tem atualmente mais de 2.500 imóveis disponíveis para venda e locação". Ao todo, a rede conta com 250 corretores, 70 atendentes de locação e 20 pontos de atendimento.

Balanço positivo

Após uma década e meia, Nardelli aponta que a Redeimóveis tem alcançado resultados mais que satisfatórios. O presidente da associação é também proprietário da imobiliária Futurama. Segundo ele, seria "inimaginável" para a sua empresa atuar somente sozinha, da forma tradicional. "Hoje cerca de 35% a 45% dos negócios que minha imobiliária fecha estão dentro da rede", garante. "Se não tivesse sido uma boa idéia, as outras redes que surgiram não teriam nos copiado."

Apesar disso, o presidente aponta que as imobiliárias também são capazes de manter suas singularidades na forma de atender e de negociar com o estoque próprio. "Cada uma tem seu jeito de trabalhar. No fim, é essa diferenciação que fortalece a unidade", diz.

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