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Suprema Corte confirma decisão de Trump que barra transgêneros nas Forças Armadas

Medida foi anunciada pelo presidente dos EUA em 2017, mas vinha sendo barrada por liminares de juízes federais

Imagem ilustrativa. | Reprodução/Pixabay
Imagem ilustrativa. (Foto: Reprodução/Pixabay)

A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou, nesta terça-feira (22), restrições impostas pelo presidente Donald Trump a pessoas transgênero que desejam servir às Forças Armadas do país. Ainda há casos a serem analisados nas instâncias inferiores.

Por 5 a 4, os ministros decidiram que a regra anunciada por Trump deve ser aplicada, ainda que o mérito da ação que chegou à mais alta Corte do país não tenha sido apreciado. Os juízes dissidentes foram os nomes progressistas do tribunal – Ruth Bader Ginsburg, Stephen G. Breyer, Sonia Sotomayor e Elena Kagan. A medida proposta pelo presidente estava suspensa devido a liminares de juízes federais

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A regra proíbe, de forma geral, que pessoas que se identificam com um gênero diferente de seu sexo biológico prestem serviço militar. As exceções são os transgêneros que já servem e aqueles que querem servir, desde que “em seu sexo biológico”. Ativistas da comunidade LGBT e até uma parcela dos militares se manifestaram de forma contrária ao veto de Trump. 

A restrição a transgêneros nas Forças Armadas norte-americanos foi anunciada por Donald Trump em julho de 2017. Em março do ano seguinte, o governo planejava executar a proibição. Tribunais federais, entretanto, vinham suspendendo, em caráter liminar, o veto do republicano. 

As liminares tinham como embasamento a Quinta Emenda à Constituição dos EUA, que garante um devido processo legal a todo cidadão norte-americano. Os juízes também apontavam para o fato de que os motivos alegados por Trump ao propor o veto, como os supostos gastos excessivos para a saúde dos transgêneros, não seriam comprovados. Essas decisões, entretanto, foram derrubadas com o entendimento da Suprema Corte sobre o caso.

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