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A leitura de matérias da Gazeta do Povo fez parte de uma das estações |
A leitura de matérias da Gazeta do Povo fez parte de uma das estações| Foto:

Nos dias de hoje, a informação chega até nós de diversas maneiras. Seja pelo jornal, televisão, rádio ou internet, é quase impossível achar alguém que não seja impactado diretamente pela mídia. Pensando nisso, e com o objetivo de despertar nos estudantes o interesse pelas diferentes formas de comunicação, a professora Priscila Markir Barth, da EM Miguel Krug, de Curitiba, se inspirou para criar uma prática pedagógica.

“Após participar do curso Letramento Digital, ofertado pelo Ler e Pensar, em que sugeria o uso de ‘Estações de Aprendizagem’ decidi encarar o desafio e realizar essa atividade”, contou Priscila. O primeiro passou foi separar a turma, do 3º ano, em cinco estações. 

5 estações 

A primeira delas foi a dos netbooks, para a leitura de notícias e reportagens online no site da Gazeta do Povo. A professora ainda teve uma segunda estação de leitura, em que ela utilizou o jornal impresso. 

Os alunos ainda voltaram ao netbook, na terceira estação, com o desafio de organizar uma notícia através do programa Aprimora. Já em um tablet, eles participaram do quarto momento, assistindo uma reportagem do programa Bom dia Paraná. 

E na última estação os estudantes criaram uma notícia maluca, utilizando papéis coloridos respondendo as seguintes perguntas: “Quando? Quem? O que faz? Onde?”. Em seguida, utilizando o celular da professora, os alunos viraram protagonistas e gravaram vídeos relatando sobre a notícia. 

Para finalizar, Priscila passou no data show um vídeo feito por ela e por alunos de outra escola sobre o projeto Urbanista Mirim. Segundo a professora, durante as atividades foi possível observar a motivação, empolgação e interesse das crianças, pois nunca haviam trabalhado dessa forma. “Foi uma verdadeira festa durante a aula”, lembrou. 

Mas, como toda novidade requer esforço, nem tudo foi fácil desse o início. Priscila relatou que teve dificuldade para realização da atividade, mas logo pediu ajuda para outros colegas, que tinham maior facilidade com a metodologia, o que permitiu não só o sucesso desta atividade, como uma aprendizagem colaborativa. 

Diante disso, conseguiram identificar notícias e reportagens de acordo com os elementos presentes e ao gravarem os vídeos, foi possível explorar a oralidade de forma divertida e dinâmica. Mostrar o vídeo em que a professora estava falando foi uma ótima estratégia, pois despertou ainda mais o interesse deles no assunto. 

Conforme o relato da docente ter utilizado vários recursos durante a atividade, foi algo totalmente novo, que foge de uma aula tradicional e que estão acostumados. “Isso mostra que estamos no caminho certo e que precisamos nos capacitar e tentar algo novo em sala de aula”, afirmou a professora.

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