No ano passado o número de morcegos diagnosticados com o vírus da raiva cresceu cinco vezes em Curitiba em relação ao ano anterior, como você pode conferir nesta matéria. O morcego está mais presente em nosso meio do que as pessoas imaginam. Eles vêm atrás dos insetos, que por sua vez são atraídos pelos intensos focos de luz, por isso a presença do animal tem aumentado, e muito. Na capital paranaense, só em 2017 foram cerca de 400 casos atendidos pela Secretária Municipal de Saúde.
Mas, não se desespere! A presença do animal não trás perigo algum para o homem. A preocupação aparece quando o mamífero está infectado pelo vírus da raiva, isso porque neste caso o animal pode ficar desorientado e cair, tornando-se um risco para os animais domésticos, que podem entrar em contato com o hospedeiro do vírus e serem contaminados.
Trazendo a realidade para a sala de aula
A professora Débora Dias da Rosa, de Campina Grande do Sul, contou que “muitos alunos moram em casas que tem esse animal no quintal e até dentro de casa”, por isso quando leu a matéria viu a oportunidade - e a necessidade - de levar esse assunto para discutir com seus estudantes, do 2º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Lucídio Florêncio Ribeiro.
Além de trabalhar os aspectos inerentes ao gênero textual e o letramento, a professora foi ainda mais longe. Explorando a imagem apresentada na reportagem da Gazeta do Povo ela integrou o tema à disciplina de Ciências, cumprindo criativamente o currículo que trazia o estudo de mamíferos e produziu um gráfico representando os últimos registros de raiva em animais domésticos, envolvendo a matemática.
Débora ainda relatou que por meio deste trabalho conseguiu ultrapassar as barreiras da escola e alcançar as famílias, pois o trabalho além de ajudar na alfabetização, também ajudou a levar o alerta aos pais sobre os cuidados em relação a este animal.
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