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Pelo menos 63 jornalistas foram mortos em 2005, número recorde nos últimos dez anos, segundo informe da ONG Repórteres sem Fronteiras, que é baseada em Paris.

Mais de 1.300 funcionários do setor de mídia foram atacados mundo afora, e mais de cem estavam na prisão.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Iraque foi o país mais perigoso para os jornalistas. Setenta e quatro jornalistas e profissionais relacionados à mídia (como tradutores, por exemplo) morreram lá desde março de 2003, quando os americanos invadiram o país.

"Violência contra os jornalistas agora é rotina em Bangladesh, Filipinas, Nigéria e México, e não é punida", diz o relatório.

"O encarceramento é a arma favorita de líderes autoritários para silenciar jornalistas", prossegue o relatório. "O quadro é o mesmo de ano para ano, e Cuba, China, Eritrea, Etiópia, Irã e Burma ainda são os países que prendem a maioria dos jornalistas.

A ONG diz que muitos jornalistas em países como Tunísia e Irã se voltaram para os blogs e a internet quando censurados na mídia convencional, mas também foram censurados.

"O ministério da informação do Irã clama que atualmente bloqueia o acesso de centenas de milhares de websites, especialmente aqueles que tratam de qualquer modo com sexo, mas também aqueles que fornecem qualquer tipo de notícias independentes."

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, entrou na lista dos "predadores da liberdade de imprensa", por ter fechado jornais reformistas.

Na Europa e nos Estados Unidos, a ONG diz que a batalha para defender o segredo de fontes jornalísticas nunca foi tão dura, e buscas em redações, escritórios e mesmo casas aconteceram repetidamente em vários países europeus.

Já Índia, alguns países da América Central e uma província da Indonésia se mostraram locais em que a liberdade de imprensa aumentou.

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