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A antimatéria é um tipo de reflexo da matéria num espelho: são iguais, mas com propriedades invertidas. Assim, enquanto na antimatéria o elétron é negativo, a partícula equivalente da antimatéria, o pósitron, é positivo. O próton, a particula mais pesada do átomo, é positivo na matéria, na antimatéria, é negativo e se chama antipósitron. O nêutron, na antimatéria, torna-se o antinêutron, igualmente sem carga positiva, mas que gira na direção contrária, produzindo um campo magnético oposto.

Por motivos desconhecidos, há infinitamente menos antimatéria do que matéria no universo. No espaço, a antimatéria é produzida em colisões de pártículas de alta velocidades, os raios cósmicos. Na Terra, criar antimatéria requer gigantescos aceleradores de partículas, enormes máquinas tubulares cuja função é fazer as partículas atômicas chocarem-se.

Produzir antimatéria é um dos desafios propostos a dois dos mais importantes laboratórios do mundo, o Fermilab, nos EUA, e o Cern (Suíça e França). Até agora, a produção deu-se apenas em quantidades ínfimas.

Apesar de a ciência estar distante de domar essa força, ela já é objeto da ficção há tempos. A antimatéria não move apenas a Enterprise. Há naves movidas a antimatéria em vários romances de ficção científica, que também cogitam seu uso como arma. Um pouco para lá da ficção científica, o livro "Anjos e Demônios", do romancista americano Dan Brown - a primeira aventura de Robert Langdon, o personagem principal de "O Código Da Vinci" - é sobre o que ocorreria se a ciência conseguisse criar uma quantidade visível a olho nu de antimatéria e isso caísse em mãos erradas. A antimatéria serve ao romance como uma bomba, instalada no Vaticano durante um Conclave para escolha de um novo papa.

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