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Joe Biden - 100 dias
| Foto: Adam Schultz/White House

O governo Trump-Pence abriu as portas para um futuro de paz no Oriente Médio, fundado num compromisso forte e inabalável dos Estados Unidos com o Estado de Israel. Mas agora Israel está enfrentando a pior erupção de violência em pelo menos sete anos – um resultado direto da fraqueza mostrada pelo governo Joe Biden desde seu primeiro dia de mandato.

Muitos norte-americanos que testemunharam o recente derramamento de sangue em Israel estão perplexos com a rapidez com que a violência eclodiu após anos de calma. A resposta é que Joe Biden e os congressistas democratas abandonaram o apoio inequívoco a Israel, encorajaram os inimigos dos Estados Unidos e deram as costas à política que rendeu acordos de paz históricos no Oriente Médio.

Sob a administração Trump-Pence, ficou bem claro para o mundo que os Estados Unidos está com Israel. O país se retirou do perigoso acordo nuclear com o Irã intermediado pelo governo Obama-Biden, que colocou o principal patrocinador do terrorismo no caminho das armas nucleares enquanto enviava montes de dinheiro para os mulás no Irã.

O governo anterior reconheceu a soberania de Israel sobre as Colinas de Golã e as comunidades judaicas na Judéia e Samaria. E o ex-presidente Donald Trump cumpriu a promessa feita por incontáveis ​​políticos republicanos e democratas ao realmente levar a cabo a transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, a capital do Estado de Israel.

A cada passo dessa jornada, democratas e autoproclamados “especialistas” em política externa ridicularizavam a abordagem do governo norte-americano e emitiam terríveis advertências de que logo o sangue fluiria nas ruas das cidades israelenses. Como sempre, eles estavam errados.

Na verdade, no ano passado, o governo intermediou os Acordos de Abraão, uma série de acordos de paz históricos entre Israel e países árabes-muçulmanos – o avanço mais significativo para a paz em décadas.

Esses acordos de paz inovadores aconteceram não apesar do apoio dos Estados Unidos a Israel, mas por causa dele. Outras nações sabiam onde os EUA estavam com certeza absoluta. Eles sabiam que o país responderia com força se os cidadãos norte-americanos ou aliados fossem ameaçados. Como resultado, eles responderam racionalmente, buscando paz e harmonia.

Mas agora, Biden enviou ao mundo uma mensagem profundamente diferente. Em vez de buscar a paz pela força, ele convidou a violência pela fraqueza.

Biden encorajou grupos terroristas antissemitas como o Hamas, evitando líderes israelenses e restaurando mais de US$ 200 milhões em ajuda aos palestinos que havia sido cancelada pelo governo Trump-Pence. Ele unilateralmente retirou os Houthis apoiados pelo Irã da lista de organizações terroristas. E o pior de tudo, ele anunciou sua intenção de se juntar novamente ao acordo nuclear com o Irã, desestabilizando toda a região.

Quando questionado, o secretário de imprensa de Biden sequer soube dizer se Israel continua sendo um "aliado importante" dos Estados Unidos.

Cada declaração morna proferida pela administração Biden-Harris é construída em cima de uma falsa equivalência entre Israel e Hamas. O primeiro é uma nação soberana com um governo legítimo e um aliado de confiança. O segundo é uma organização terrorista reconhecida internacionalmente que disparou mais de 3 mil foguetes contra famílias e empresas judias na semana passada.

Não há equivalência moral entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Joe Biden e todo líder norte-americano devem defender o direito de Israel à autodefesa e condenar os terroristas do Hamas – bem como seus apoiadores e apologistas – nos termos mais fortes possíveis.

Aparentemente, Biden não aprendeu nada com os trágicos erros de política externa cometidos durante seu tempo como vice-presidente. A tênue "linha vermelha" do presidente Obama na Síria, sua decisão de "liderar os bastidores" na Líbia e sua retirada descuidada do Iraque criaram vácuos de poder que foram rapidamente preenchidos pelos inimigos dos Estados Unidos.

Agora Biden está repetindo esses graves erros criando seu próprio vácuo de poder. Ele substituiu a força por fraqueza, clareza moral por confusão e lealdade por traição. O vazio de Biden também está sendo preenchido pelos inimigos dos Estados Unidos - e os israelenses estão pagando o preço com sangue.

Os norte-americanos devem orar pela paz em Jerusalém e apoiar sem titubear o nosso aliado mais querido, Israel, até que a violência seja reprimida e a segurança de Israel seja restaurada.

Mike Pence, ex-vice-presidente dos EUA, é o presidente da organização de defesa de questões Advancing American Freedom.

© 2021 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.
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