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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse nesta segunda-feira que, por enquanto, não vai destituir o novo governo liderado pelo Hamas, apesar de o grupo islâmico se recusar a renunciar à violência e a negociar a paz com Israel.

- A Constituição me dá o direito de destituir o governo, mas não quero usar esse poder - disse.

Abbas, líder da facção Fatah, mais moderada, vetou na semana passada a indicação do Hamas de um militante da Faixa de Gaza para um importante posto de segurança. O veto provocou confrontos violentos nas ruas e temores de uma guerra civil palestina.

- O Hamas ainda está agindo como se estivesse na oposição, não no governo. Ele tem que enfrentar a realidade, tem que estar em contato com Israel para cumprir as necessidades diárias do povo palestino - disse Abbas à CNN turca. - Vamos esperar um pouco e ver se isso vai mudar - disse ele em declarações traduzidas do inglês para o turco.

Abbas afirmou ter esperanças de acabar com os confrontos com Israel, mas faz ressalvas a planos do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, de estabelecer a fronteira do Estado israelense em torno dos assentamentos na Cisjordânia ocupada, na ausência de negociações de paz.

- É possível chegar a uma solução muito justa. Se o terrorismo for isolado, será possível alcançar a paz em menos de um ano - disse.

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