O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta segunda-feira (6) que quer dialogar com a China e Coreia do Sul sobre sua recente visita ao polêmico santuário de Yasukuni, que levantou críticas de seus vizinhos ao considerá-lo um símbolo do imperialismo japonês.
"Por enquanto não há planos para a realização de um encontro, mas devido às dificuldades deste momento, deveríamos dialogar sem estabelecer condições prévias", comentou Abe em declarações recolhidas pela imprensa local.
O primeiro-ministro do Japão disse que quer explicar diretamente aos líderes chineses e sul-coreanos a intenção de sua visita ao santuário, onde se presta homenagem aos milhões de soldados mortos do Exército Imperial entre 1853 e 1945, entre eles 14 criminosos de guerra.
Tanto China como Coreia do Sul qualificaram a visita de Abe ao templo no final de dezembro como "lamentável" e "ofensiva".
Além disso, os EUA, importante aliado do Japão, mostrou sua "decepção" ao considerar que o gesto pode criar tensão entre os países da região do Nordeste da Ásia.
Após a polêmica visita, a primeira de um primeiro-ministro desde 2006, Abe assegurou que era "um mal-entendido" pensar do fato de comparecer ao santuário seja visto com uma veneração aos criminosos de guerra.
O líder acrescentou que simplesmente orou pelo "descanso daqueles que perderam sua preciosa vida pelo Japão na guerra".
Eleições 2024 reabrem disputa por Tarcísio em 2026 com destino incerto de Bolsonaro
Aliados de Lula vão ao STF para acabar com escolas cívico-militares; assista ao Sem Rodeios
Brics Pay: Brasil apoia sistema de pagamentos proposto por China e Rússia para desafiar Ocidente
Nobel de Economia explica por que instituições autoritárias não geram prosperidade
Deixe sua opinião